Num parlamento europeu cumpridor das distâncias, Ursula von der Leyen tentou reaproximar os Estados-Membros e pediu
desculpa pela falta de uma resposta para um prazo para a crise da covid-19 em
Itália.
No entanto, o "mea culpa" não convenceu todos. Durante
a sessão parlamentar, Guy Verhoftastadt confrontou von der Leyen com a lentidão
da resposta da Comissão Europeia, um "novo Plano Marshall" que, para
o líder dos Liberais, tarda em chegar.
"Penso que Von der Leyen
falou, e bem, sobre os deveres que as nossas enfermeiras, o nosso pessoal
médico estão cumprindo. Mas estamos nós, políticos, a cumprir os nossos
deveres? Não tenho assim tanta certeza disso. Porque estamos há semanas discutindo um plano Marshall europeu. E eu
pergunto: do que é que a Comissão Europeia está à espera!? Por que é que ela
não apresenta esse plano bilionário de reconstrução e recuperação?",
questionou o líder dos Liberais.
Mais recepitividade mostrou a Itália, onde o ministro dos Negócios
Estrangeiros congratulou-se com as palavras da presidente da Comissão Europeia.
Através do Facebook, Luigi di
Maio classificou o gesto como um "ato de verdade", importante
para "uma Europa mais solidária", num momento em que - diz o político
italiano - "está em curso uma das negociações mais importantes da nossa
história".
Para fazer face ao impacto econômico do coronavírus, Ursula von der Leyen, defendeu esta
quinta-feira que o próximo orçamento plurianual da União Europeia (2021-2027)
funcione como um Plano Marshall, de forma a potenciar o investimento público
nos países europeus. Com euronews
Explicando o Plano Marshall: O
Plano Marshall, um aprofundamento da Doutrina Truman, foi o principal plano dos
Estados Unidos para a reconstrução dos países aliados da Europa nos anos
seguintes à Segunda Guerra Mundial. A iniciativa recebeu o nome do Secretário
de Estado dos Estados Unidos, George Marshall.
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