FRANCISCO JÚNIOR
Com um discurso apaziguador e pregando a união de todas as forças políticas do Estado em prol do desenvolvimento do Maranhão, o ministro das Minas e Energias, Edison Lobão, confirmou, em evento realizado no auditório da Assembleia Legislativa, o início da construção da refinaria Premium da Petrobras em Bacabeira (a 66 quilômetros de São Luís).
Ele admitiu que houve algumas resistências de setores do governo federal, mas em nenhum momento ocorreu qualquer possibilidade deste empreendimento ficar fora do Estado. A refinaria terá investimento de US$ 20 bilhões (cerca de R$ 45 bilhões), com capacidade para processar 600 mil barris de óleo bruto/dia, o que representa um terço da capacidade do país.
Participaram do evento, o governador Jackson Lago (PDT), o prefeito João Castelo (PSDB), a Procuradora Geral de Justiça Fátima Travassos, o filho do ministro Edinho Lobão, que ocupou a vaga do pai no Senado, o presidente da Eletrobrás José Muniz Lopes, o presidente da Cemar Carlos Piani, além deputados federais e estaduais e prefeitos.
Lobão elogiou a gestão do presidente Lula definindo-o como um homem conhecedor das necessidades das camadas mais carentes da população e atribuiu ao petista o sucesso de programas como Luz para Todos, que segundo dados do presidente da Cemar atinge no Maranhão quase um milhão e meio de pessoas.
Durante a rápida entrevista aos jornalistas presentes no evento, ao ser questionado sobre reclamações relativas ao uso político do programa, Lobão frisou tratar-se de um momento de celebração e recusou-se a comentar tal pergunta. Durante todo o seu discurso ele manteve a postura conciliatória, e falando ao lado de um ex-adversário na disputa pelo governo do Estado, João Castelo, e do governador Jackson Lago, alvo de um processo movido pelo grupo político ao qual pertence, o ministro assegurou não ter “espaço para o ódio no seu coração”.
No encerramento da sua fala, Lobão fez um apelo pela junção de esforços concentrados no bem estar da população maranhense e ressaltou que “em vez da classe política do Estado viver em um cabo de guerra, a melhor opção é que todos caminhem juntos na mesma direção”.
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