quinta-feira, 2 de julho de 2009

Vida de jornalista é difícil e bastante perigosa

A história do jornalismo mundial está repleta de vítimas inocentes, que foram mortas ou agredidas covardemente, pelo simples fato, desses profissionais buscarem mostrar a verdade dos fatos; o que muitas das vezes acaba contrariando certos interesses.

O assassinato do fotógrafo Luís Antônio da Costa, o La Costa, da revista ÉPOCA, em 23 de julho de 2003, escancarou uma realidade vergonhosa. No Brasil, a morte de profissionais da imprensa é menos incomum do que parece. Na última década, 18 jornalistas foram assassinados no país, dois a mais que durante a guerra no Iraque.

A mais recente vítima da truculência dos seguranças foi o repórter Danilo Gentili, do programa 'CQC' da rede Bandeirantes, que ao tentar entrevistar o presidente do Senado José Sarney foi atacado.

O segurança João Luiz Moura, que deu uma rasteira no repórter Danilo Gentili, do programa "CQC, é conhecido mais pela truculência do que pela proteção a autoridades. Seu "estilo" agressivo é criticado inclusive pela maioria dos colegas, mas apenas em conversas reservadas.

No Estado do Piauí, o jornalista Efrém Ribeiro já perdeu as contas de quantas vezes foi agredido, sem que os seus agressores tenham sofrido algum tipo de punição. Foi nesse Estado, onde o jornalista paranaense Donizete Adalto foi brutalmente assassinado em 1997, sem que até hoje, o principal acusado pelo seu assassinato tenha ido a júri popular.

O advogado Djalma Filho, após passar alguns meses foragidos, voltou à Teresina e continua levando uma vida normal, como professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

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