
O segundo, o pernambucano Almir Morais de Albuquerque (Pernambuquinho), pela sua garra, valentia (uma valentia que extrapolava os limites do campo de futebol, o que acabou ocasionando a sua morte em 1973 num bar em Copacabana) e espírito de liderança. Almir que num jogo contra o Bangu, brigou contra todo o time de moça bonita). Mas Almir não era só um jogador valente, no bom e no mau sentido, não, pois tinha uma técnica refinada e tomava para si a responsabilidade em comandar o seu clube rumo à vitória.
São essas qualidades que faltam aos jogadores brasileiros de hoje, que a cada ano que passa se assemelham mais aos jogadores europeus, que como não tem uma boa técnica, com raras exceções, investem no futebol força física. Nesses primeiros jogos do campeonato mundial que está sendo realizado na África do Sul, é só o que se vê: um futebol força e fechado, com todos os jogadores se nivelando por baixo. Nem o jogador argentino Messi, nem o português Cristiano Ronaldo e o brasileiro Kaká convencem. São todos jogadores previsíveis.
Os japoneses e os africanos, por não terem uma tradição neste esporte, alguns dos seus jogadores vez por outra, fazem algumas jogadas que nos remetem ao passado glorioso do futebol brasileiro. Num tempo em que o Brasil tinha uma plêiade de excelentes jogadores que encantavam o mundo com um futebol de raro brilho e beleza.
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