domingo, 10 de julho de 2011

A simplicidade voluntária nos liberta do consumismo que escraviza

“Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e a natureza as alimenta”.
  O estilo de vida simples é quase como um retorno à vida primitiva, onde o ser humano vivia da coleta, da caça e da pesca. Um modo de vida em plena harmonia com o meio ambiente, com o homem retirando da natureza só o absolutamente necessário a sua subsistência.

Mas o homem evoluiu e com o advento da sociedade industrial e capitalista, ele passou a consumir, não só o estritamente necessário, mas o que a propaganda lhe induz a consumir, e como conseqüência disso, ele perdeu o controle sobre sua vontade. 

Hoje existe no mundo inteiro, um movimento conhecido como simplicidade voluntária, que prega o retorno do homem a sua vida original ou primitiva, como uma maneira, não só de livrá-lo dessa farra consumista, mas como uma forma dele defender também o planeta de ser exaurido por uma sociedade que privilegia o consumo, sem se preocupar com a finitude dos recursos naturais.

O princípio fundamental desse novo estilo de vida, defendido e pregado por esse movimento é a simplicidade e o desapego. Uma simplicidade que leva o homem a viver com o mínimo, com o que se consegue sem despender grandes esforços e sem o comprometimento da saúde para adquiri-lo.

O primeiro teste a que me submeti ao me iniciar nesse novo estilo de vida, foi aprender a viver com o mínimo ou sem nenhum dinheiro no bolso, para que toda vez que fosse tentado a consumir um produto absolutamente dispensável, fato de não dispor de dinheiro naquele momento me impedia de satisfazer um desejo inoculado na minha mente consumista.

Hoje eu já aprendi a me controlar e não preciso lançar mão de nenhum artifício para vencer a mim mesmo.

A simplicidade voluntária descarta tudo que é supérfluo

 
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