“Inclusive quando teve o problema dele com os demais manifestantes a gente efetuou a detenção dele, mas foi por conta da agressão feita a um menor, a gente pediu pra criança procurar o responsável por ele pra gente poder levar o agressor pra delegacia, ele disse que ia atrás do irmão que estava na manifestação, mas não voltou” (frase da tenente.coronel Júlia Beatriz, da PMPI, tentando negar que conhecia o empresário infiltrado no meio dos estudantes)
A tenente.coronel Júlia Beatriz, embora negue que sabia da infiltração do provocador Joesley Bonfim Anchieta Campelo, no meio dos estudantes, é traída pelas suas próprias palavras, ao admitir que efetuou a detenção de Joesley, mas que logo depois o liberou, mesmo ele tendo agredido um menor. A verdade é uma só: os empresários desse setor dão as cartas, ou melhor, determinam as regras do jogo. Não por acaso são eles os maiores financiadores de campanha o estado do Piauí. A Policia Militar do governador Wilson Martins é muito diligente na hora de agir com força e truculência contra indefesos estudantes, mas que não demonstra a diligência na hora de combater o crime organizado ou não. Policia boa no Brasil, é aquela que prende a arrebenta de preferência estudantes, pobres, negros e prostitutas. É bom deixar bem claro, que a culpa nesse caso é de quem manda, é não de quem é obrigado a executar a ordem quem lá de cima. Até porque, o policial militar brasileiro, com exceção dos do Distrito Federal percebem soldos miseráveis. Eu tive um amigo no estado do Rio Janeiro, que abandonou a policia, não admitia ter reprimir estudantes e trabalhadores, que lutavam por justiça.
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