sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A Venezuela sob Maduro vive sob um estado de censura permanente

O governo do presidente Nicolás Maduro, não permitiu que os venezuelanos tomassem conhecimento do que estava acontecendo na jornada de protestos no Dia da Juventude, não permitindo o acesso dos telespectadores aos meios de comunicação, com medo de que a violência que tomou conta das ruas aumentasse, na medida em que as pessoas que estavam em casa tomassem conhecimento da ação brutal dos agentes do governo e se juntassem aos manifestantes.

A jornada de protestos do Dia da Juventude que terminou com um saldo de três mortes, mais de 60 pessoas feridas e uma centena de detidos, segundo as autoridades, também teve um saldo amargo para os telespectadores, que foram impedidos da cobertura ao vivo dos veículos de comunicação, que foram censurados pelo governo.

Tudo isso depõe contra um governo que a cada dia que passa perde mais apoio da população, que saturada da violência oficial e da violência do crime organizado, perde o medo das forças de repressão e toma conta das ruas para protestar contra um governo que se impõe pela força bruta.  
  
A herança (de corrupção, inflação e aparelhamento do estado) deixada por Hugo Chávez ao seu herdeiro político e aprendiz de ditador Nicolás Maduro ameaça o futuro do chavismo ou madurismo, como queiram.

Quando o povo perde o medo, não tem aparato policial-militar que resista a maré humana. (AB)

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