sexta-feira, 4 de abril de 2014

"A CPI do Fim do Mundo II"


Todo momento que antecede à criação de uma CPI é sempre uma oportunidade que surge, para que os peemedebistas se vinguem do governo federal, que em alguns momentos os constrange e despreza.   

Como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a quem cabia o poder de decidir pela instalação da CPI da Petrobras - que foi uma iniciativa da oposição e quem coletou o número de suficientes de assinaturas, transferiu para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a palavra final sobre a criação dessa CPI, o seu presidente o senador Vital do Rego (PMDB-PB) (foto), um aliado incondicional do governo federal, vê nesse trabalho uma oportunidade única para se vingar daqueles que abortaram o seu sonho de ser ministro de estado.     

Mais uma vez o Brasil se encontra nas mãos de políticos fisiologistas que só pensam em levar vantagem pessoal na hora de tomar uma decisão muito importante para o futuro deste país.

Foi o senador Vital do Rego quem presidiu a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), mais conhecida como a CPMI do Cachoeira, o parlamentar escolhido a dedo pelo Palácio do Planalto para assassinar essa CPMI quando ela ameaçava chegar ao quintal desse palácio, por ser um servidor confiável.    

Será que ele mais uma vez fará um gol contra o seu país?


Aqui cabe uma pergunta que não quer calar: por que CPI do Fim do Mundo? Porque é uma CPI muito confusa, porque mistura alho com bugalhos, muito parecida com a falecida CPI dos Bingos do governo Lula. Imagine você que a CPI da tropa de choque do governo se propõe investigar o escândalo da Petrobras, o escândalo dos metros e o sexo do anjos.   

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