Apoio de ex-prefeito acaba sendo mais
importante do que do atual. É que o atual prefeito, com dois anos de mandato, via
de regra, já contabiliza um grande desgaste político, que se explorado com competência
acabará favorecendo o lado apoiado pelo ex-prefeito ou pelo principal
adversário do prefeito.
No caso específico do estado do Piauí, embora um número
expressivo de prefeitos já tenha declarando apoio ao governador, a maioria
continua relutando em declarar o seu apoio ao candidato Zé Filho porque sabem
que apoiando o candidato da oposição está a presidenta da república - que opera
o poder federal e que trabalha com a perspectiva da reeleição. Essa consciência
que a maioria dos prefeitos piauienses tem pode até não levá-los a declarar
apoio ao candidato petista, mas funciona
com um elemento neutralizante.
Os prefeitos que hoje declaram abertamente apoio
ao governador candidato, que não apóia a presidenta Dilma Rousseff, podem estar
apostando errado porque, na pior das hipóteses, Dilma Rousseff continuará no poder até 2015. Até lá, esses prefeitos continuarão à pão e água. E se Dilma
Rousseff for eleita?
O candidato do PT ao governo do estado do Piauí
tem contra si uma máquina com problemas mas, em contrapartida, terá a seu favor o apoio de Dilma Rousseff, que
trabalha com a perspectiva de continuar por mais quatro anos no comando da
nação brasileira.
Querem um exemplo da importância de um ex-prefeito?Ai vai: no município de Teresina, de cada dez intenções de votos, o ex-prefeito Elmano Férrer transfere sete para o candidato Wellington Dias.
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