quinta-feira, 21 de agosto de 2014

A bacia do Parnaíba não produz nem pé de chuchu

Uvas do Vale do rio São Francisco produzidas com financiamento e assistência técnica da Codevasf     
São mais de 1.400 km que atravessam diferentes biomas – como o Cerrado, a Caatinga e o Costeiro: esse é o rio Parnaíba, principal artéria de uma das mais importantes regiões hidrográficas do Nordeste do Brasil, ocupada pelos estados do Piauí e Maranhão.

A bacia do rio Parnaíba, com toda essa sua extensão, não produz nada e só serve para abastecer os municípios ribeirinhos de água, enquanto que a bacia do rio São Francisco, através da agricultura irrigada produz alimentos que entram n pauta de exportação .

O vale do São Francisco, notadamente no Submédio, na fronteira semiárida da Bahia com Pernambuco, tem mostrado sua aptidão para produzir culturas típicas de clima temperado. Fazendo uso da tecnologia de irrigação, a região já é conhecida no mercado internacional, pela produção de uvas, e já vêm sendo testadas novas cultivares, a exemplo da maçã, pêra, caqui, cacau e rambutã.

O vale do Parnaíba não produz um pé de quiabo sequer e os recursos destinados aos municípios situados dos dois lados desse rio, pela agência de fomento Codevasf são destinados à construção de fossas sépticas, calçamentos e caixas d’água.

 A Companhia do Vale do Rio São Francisco (Codevasf) nos estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas cumpre a sua verdadeira finalidade que é produzir riquezas e melhorar a condição de vida das populações dessa região, mas nos estados do Piauí e Maranhão, está havendo um desvio de finalidade, por culpa da baixa ou da inexistência de representatividade política dos estados que formam a bacia do Parnaíba. 


Fossas sépticas do Vale do rio Parnaíba produzidas com financiamento e assistência técnica da Codevasf    
Siga o blog Dom Severino no Twitter, no Facebook e no PortalAz

Nenhum comentário: