A perspectiva de vitória favorece quem lidera as pesquisas

As minhas andanças pelo interior do estado - tem me proporcionado a oportunidade de sentir as tendências do eleitorado piauiense. E a tendência mais evidente neste momento é a de que os eleitores que ainda não se definiram por um candidato ao governo do estado, acabem optando por votar naquele que lidera com folga as pesquisas de intenções de votos. Primeiro, pelo fato do eleitor com pouca ou nenhuma consciência política, não votar em quem vai perder a eleição. Isso é cultural no nosso estado. E segundo, porque a perspectiva de vitória favorece quem está na frente nas pesquisas.

Por que será que os marqueteiros e políticos brasileiros valorizam e investem tanto em pesquisa de intenções de votos? Porque eles acreditam que as pesquisas influem muito na hora do eleitor indeciso fazer a sua opção. Se as pesquisas não tivessem esse poder, nós não estaríamos assistindo a uma verdadeira enxurrada de pesquisas e o aparecimento de uma quantidade enorme de institutos de pesquisas bissexto.

No cenário político atual, não existe nada que sugira uma mudança radical no comportamento da maioria expressiva do eleitor piauiense que já fez a sua escolha. Pelo andar da carruagem, se percebe que com o enfraquecimento da candidatura do ex-senador Mão Santa, o único candidato com chance de levar esta eleição para o segundo turno, a eleição de 2014 será decidida já no primeiro turno.

No interior, já tem prefeitos, ex-prefeitos e deputados estaduais e federais liberando os seus potenciais eleitores para votarem pelas suas próprias consciências.

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