terça-feira, 16 de setembro de 2014

De um lado os banqueiros e do outro lado os operários

Marina e a sua amiga e coordenadora da sua campanha Neca Setúbal, uma das herdeiras do Banco Itaú
O governo Dilma Rousseff fez uma opção clara pelos pobres e invisíveis da nação, ao priorizar no seu governo os programas sociais e os setores da economia que mais geram empregos, como a indústria automobilística e a indústria da construção civil. Essa política do governo federal certamente não agrada ao capital, que quer sempre auferir maior rentabilidade, sem esforço e sem correr risco.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso num dos seus governos preferiu salvar os banqueiros, com a criação do PROER (Programa de Estimulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro), que no período de 1995 a 1999, foram destinados em títulos de longo prazo mais de R$ 30 bilhões a bancos brasileiros, aproximadamente 2,5% do PIB. A preços de 2005, equivaleria hoje à aproximadamente R$ 44,23 bilhões.  

A candidata Marina Silva, que tem bom transito junto ao capital nacional, na sua campanha já acena para o sistema financeiro, com propostas favoráveis ao capital, como a proposta que concede autonomia ao Banco Central, que tem o dever de regular o volume de dinheiro e de crédito na economia. Tudo o que os banqueiros mais desejam e querem. A presidenta Dilma Rousseff considera a autonomia do Banco Central, a criação de um quarto poder.  

Um banco é um tipo de negócio, como outro qualquer, que implica correr riscos ou ganhar muito dinheiro. Quando os negócios vão mal para os pequenos, médios e grandes negociantes, fora do mercado financeiro, o comerciante quebra, porque não recebe nenhum tipo de socorro do governo, mas quando uma instituição financeira ameaça falir, os banqueiros acham que o governo tem o dever de salvá-los. Quando os bancos conseguem grandes rentabilidades, eles não repartem os seus lucros extraordinários com o governo.  

Marina Silva está carimbada como a candidata dos ricos e defensora dos interesses do grande capital nacional. Essa é a diferença fundamental entre essas duas candidatas e que as colocas em trincheiras diferentes. Na trincheira comandada por Dilma Rousseff estão os beneficiários do programa Bolsa Família, do Prouni, do FIES, do programa Luz Para Todos e do programa Minha Casa Minha Vida. Na trincheira de Marina Silva estão os banqueiros e todo o PIB nacional, leia-se: banqueiros, donos das grandes construtoras e donos de empresas de comunicação.

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