Qualquer pessoa bem intencionada sabe que o momento
difícil por que passa este país, não pode ser atribuído só aos erros cometidos
pelos petistas, que há mais de 12 anos governam o Brasil, mas à toda uma
conjuntura mundial que fez a economia da Republica Popular da China
desacelerar.
O Brasil, assim como todos os países que integram os
BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e a África do Sul), com exceção da Índia,
passam por um momento de muita turbulência na área econômica, devido à perda de
potência do segundo motor da economia mundial, a China que caminha para uma
recessão, haja vista, a perda de mercados e investimentos.
À crise financeira internacional que começou nos EUA em
2007 e que colocou de joelho a zona do euro e os países emergentes, continua
tendo outros desdobramentos.
Na primeira fase, o Brasil conseguiu sair-se
relativamente bem, porque com a sua política econômica de desoneração da
produção e a flexibilização das leis trabalhistas, manteve o crescimento do
emprego, com a forte atividade da indústria da construção civil. Mas, como a
crise financeira internacional continuou fazendo estragos nas economias
periféricas, a segunda fase dessa crise nos atingiu em cheio.
Como a oposição insiste em negar essa realidade e o país
caminha celeremente para uma crise institucional, a presidenta Dilma Rousseff
deveria propor um pacto social ao país, para salvá-lo e que após passar a fase
critica e o país retomar o crescimento, ela renunciaria ao seu mandato,
juntamente com o seu vice-presidente.
por Joachim
Arouche
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