Quem percorre a micro região de São Raimundo Nonato, no
semiárido piauiense, de repente se depara com um aeroporto monumental, com
capacidade até para receber voos internacionais, mas, ocorre que esse sítio
portuário está fadado a ser mais um monumento ao desperdício erguido pelos
governos de FHC, Lula e Dilma, porque ele não cumprirá a sua finalidade ou a
finalidade pensada e projetada pela arqueóloga Niéde Guidon.
No ato da última inauguração desse aeroporto, Niéde Guidon
não se comprometeu com o seu fracasso, haja vista, o momento que a economia
brasileira e mundial vive não ser o ideal para o turismo. No seu discurso
quando da inauguração do aeroporto Serra da Capivara essa arqueóloga disse que o
Piauí e o país perderam o ‘bonde da história’ e o que poderia representar uma
redenção para esta região se transformou num objeto de escândalo de repercussão
nacional. Não com essas palavras, evidentemente.
Se algum dia esse aeroporto entrar em funcionamento, o
que eu duvido muito, ele só será usado por funcionários municipais, estaduais e
federais em viagens de serviços. Exceto esse grupo restrito, ninguém mais irá
usar esse aeroporto para se deslocar entre Teresina e São Raimundo Nonato, por
uma razão muito simples: o valor da corrida de taxi para esse aeroporto já
representa um impedimento. Acontece que esse aeroporto fica muito distante da
sede do município de São Raimundo Nonato e o valora ser pago ao taxista no
deslocamento entre o aeroporto e a cidade, representará mais da metade da
passagem de ônibus de Teresina a São Raimundo Nonato.
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