quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Reforma política e do eleitor




Nos últimos anos, o assunto mais comentado no Brasil é a necessidade do país fazer uma ampla reforma política, porque no entendimento de cientistas políticos, cientistas sociais e até da pessoa comum, na raiz de todos os males brasileiros, está a questão política. A começar pela falta de comprometimento dos nossos representantes no parlamento e no Poder Executivo como o eleitor que o elegeu.

É óbvio que à reforma política se faz necessária, sobretudo, num momento como este de quase instabilidade governamental e institucional, mas, antes da reforma política é preciso que o homem brasileiro evolua na direção do progresso político.  

Em primeiro lugar, é preciso aprender a votar e aprender a votar, significa escolher com base nos critérios da ética, da moral e da justiça, aqueles em que nós iremos votar para nos representar no Poder Legislativo e no Poder Executivo.

O maior jogador de futebol de todos os tempos, Edson Arantes do Nascimento o Pelé, disse em certa oportunidade que o brasileiro não sabe votar. E essa manifestação do rei, fez com que a intelectualidade e o mundo político desabasse sobre sua cabeça. Mas, hoje muitos daqueles que o criticaram, já admitem até publicamente que Pelé tem razão. Falo no verbo presente, porque o brasileiro continua não sabendo votar. Isso é fato.
Com políticos do perfil dos nossos atuais dirigentes e representantes e, um eleitor que por ignorância e movido pela necessidade extrema troca o seu voto por um trago de pinga (cachaça), nenhuma reforma política será bem sucedida, porque, o nosso verdadeiro problema reside na falta de consciência política do povo brasileiro.

Antônio Silvino Timbaúba


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