quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

O sujeito se elege para ficar rico



A política no Brasil não pode ser levada à sério. É que os homens e mulheres que fazem à política nacional, não a fazem com bons propósitos, ou seja, para servir ao povo que os elege para o Poder Executivo e para o parlamento, mas para se locupletarem no poder.

Tomemos como exemplo, os prefeitos e vereadores de municípios da região Nordeste, com menos de cinco mil eleitores que se elegem e a única coisa que fazem é construir um patrimônio que um profissional liberal qualquer, levaria décadas para construir, caso fosse bem sucedido na sua profissão.

O estado do Piauí é pródigo em produzir políticos que se enquadram nesse perfil, muitas das vezes com baixo nível de escolaridade, sem uma profissão definida e os únicos méritos que possuem é a malandragem e esperteza. Se malandragem e esperteza forem considerados méritos.

A reforma política ansiosamente aguardada pelo povo brasileiro deveria começar pelo fim da eleição para prefeitos e vereadores em municípios com menos de 10 mil eleitores.

Nos pequenos municípios as primeiras realizações dos chefes do Poder Executivo são a aquisição de uma caminhonete de alto padrão e um apartamento na capital. Não necessariamente na capital do estado onde está localizado o município do prefeito. Os prefeitos piauienses preferem investir em Fortaleza.

É óbvio que toda regra comporta exceção.

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