A política no Brasil não pode ser levada à sério. É que
os homens e mulheres que fazem à política nacional, não a fazem com bons propósitos,
ou seja, para servir ao povo que os elege para o Poder Executivo e para o
parlamento, mas para se locupletarem no poder.
Tomemos como exemplo, os prefeitos e vereadores de
municípios da região Nordeste, com menos de cinco mil eleitores que se elegem e
a única coisa que fazem é construir um patrimônio que um profissional liberal
qualquer, levaria décadas para construir, caso fosse bem sucedido na sua
profissão.
O estado do Piauí é pródigo em produzir políticos que se
enquadram nesse perfil, muitas das vezes com baixo nível de escolaridade, sem
uma profissão definida e os únicos méritos que possuem é a malandragem e
esperteza. Se malandragem e esperteza forem considerados méritos.
A reforma política ansiosamente aguardada pelo povo
brasileiro deveria começar pelo fim da eleição para prefeitos e vereadores em
municípios com menos de 10 mil eleitores.
Nos pequenos municípios as primeiras realizações dos
chefes do Poder Executivo são a aquisição de uma caminhonete de alto
padrão e um apartamento na capital. Não necessariamente na capital do estado
onde está localizado o município do prefeito. Os prefeitos piauienses preferem investir
em Fortaleza.
É óbvio que toda regra comporta exceção.
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