Embora o país conheça de ‘cor e salteado’ o PMDB e o seu presidente por quase duas décadas, Michel Temer (foto), ele esperava que o governo interino do PMDB ousasse governar com base na meritocracia, para que o povo brasileiro passasse a confiar no presidente provisório e no seu partido.
Mas, pela escolha dos novos ministros e a consequente desmoralização
do governo do PMDB com a demissão de três ministros em menos de um mês, sob a
acusação de envolvimento com malfeitos (corrupção) e mais recentemente com o
anuncio de um pacote de bondades anunciadas por esse novo governo, o que compromete
a saúde financeira do país, o pouco de prestígio que Temer ainda gozava junto
ao povo brasileiro, evaporou-se. É que ficou por demais evidente que o PMDB e
Temer não estão pensando no país, mas única e exclusivamente em permanecer no
poder.
E tudo leva a crer que a situação de Temer tende a ficar
cada vez mais pior, haja vista, a cúpula do PMDB está quase toda ela, sujeita a
ser presa pela Operação Lava Jato. O Procurador-Geral da República, Rodrigo
Janot, já pediu a prisão do presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL),
do presidente afastado da Câmara Federal, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
do senador Romero Jucá (PMDB-RR) e do ex-presidente da república, José Sarney,
um peemedebista aposentado, mas ainda muito influente na cena política nacional
e o nome do próprio presidente interino já apareceu em duas ou três delações
premiadas.
A situação de Temer e do seu governo é periclitante.
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