terça-feira, 2 de agosto de 2022

Sintonia Fina

 

Cabos eleitorais disfarçados de programas sociais

 

Os governantes brasileiros, sem exceção, criam programas sociais, não para beneficiar o povo pobre, a gente humilde e os excluídos pelo sistema, mas para funcionarem como cabos eleitorais nas eleições. Foi assim com o Bolsa Escola, o Bolsa Família, Auxílio Brasil e outros programas do gênero. Sucede que o espírito romântico do povo brasileiro e a nossa formação judaico-cristão, faz de cada brasileiro não esclarecido, uma pessoa grata e subserviente. Um brasileiro que vota por gratidão, como se o presidente da república, criasse um programa social como um ato de bondade, generosidade, solidariedade e fraternidade. Nada disso! O presidente, o governador e o prefeito

ao criar um programa social para atender uma necessidade urgente do povo, não faz mais do que a sua obrigação.

O Papa Francisco poderá renunciar

O Papa Francisco que nos meses vem apresentando sérios problemas de locomoção, na viagem de retorno do Canadá para o Vaticano, o Papa Francisco levantou a possibilidade de renunciar por causa da saúde. Mas deixou claro que não vai ser agora. Apoiado numa bengala, na volta de sua viagem de seis dias ao Canadá, o Papa Francisco foi ao fundo do avião para falar com os jornalistas. Esse Papa que vem buscando corrigir os erros praticados pela Sua Igreja ao longo da história. O Papa Francisco que foi nesta sexta-feira a Nunavut, no Ártico canadense, escala final de sua viagem para pedir perdão pelos abusos cometidos contra crianças indígenas ocorridos em internatos da Igreja Católica. “Antes tarde do que nunca”.

Guerra de foice no escuro

Está sendo travada uma verdadeira “guerra de foice no escuro” (Expressão que se refere a algo que é feito a esmo, sem se pensar muito), nos partidos, principalmente nos grandes partidos que contam com um Fundo Partidário de dar inveja aos ministérios da Saúde e da Educação. Sucede que a elite dirigente dos partidos com abundante Fundo Partidário, estão priorizando os parentes e amigos próximos candidatos a um cargo eletivo. Os figurantes dos partidos, pessoas que se candidatam só para fazer número e para trabalharem pelos cardeais dos partidos, resolveram exigir um tratamento equânime, justo, ou seja, uma participação digna no Fundo Partidário.

Hoje eu me dirijo particularmente aos jovens. Aos jovens, em qualquer lugar e tempo, cabe se preparar para assumir as rédeas do seu destino e o destino do seu país. Quando me refiro ao preparo, quero dizer que sem um excelente preparo intelectual, profissional, moral e ético, ninguém chega a lugar algum. O preparo começa no ambiente doméstico, com os pais transmitindo aos seus filhos, experiências acumuladas durante o seu existir e conhecimentos adquiridos na escola e na universidade. Fora do ambiente doméstico, o ser humano aprende, se prepara na escola e na universidade. O preparo nada mais é que o saber acumulado. Um saber que nos prepara para atender as necessidades da sociedade da qual fazemos parte e do mercado de trabalho que seleciona, optando pelos mais bem preparados intelectualmente e profissionalmente.

O acumulo de experiência, o saber formal e profissional, são as melhores armas para que os jovens possam enfrentar a vida em sociedade e o mundo corporativo, o mundo do trabalho e o mundo empresarial.  

Encerro esta minha coluna diária, com uma frase de Rui Barbosa: “Um sabedor não é armário de sabedoria armazenada, mas transformador reflexivo de aquisições digeridas”. (Rui Barbosa)

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