sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Sintonia Fina

 

Como será o amanhã?

 

“Como será o amanhã? Responda quem puder. O que irá me acontecer? ”.

Essa é uma pergunta muito difícil de ser respondida, uma vez que nuvens pesadas estão sobre o nosso horizonte e nós estamos em pleno ano eleitoral. Um ano que poderá representar a redenção do país ou o agravamento de uma situação já bastante complicada, tudo dependendo é claro, das nossas escolhas. Tudo depende de como o eleitor brasileiro vai se posicionar nas urnas. Se com rebeldia e de maneira radical ou se ele irá adotar o mesmo posicionamento de antes, votando nos mesmos protagonistas. Será que vamos insistir na mesmice? Votando em políticos com ideias velhas e ultrapassadas?

O Brasil vive no presente momento, uma das maiores crises que este país já experimentou, porque para os jornalistas e cientistas políticos, a maior de todas as crises que este país atravessa é a crise da natureza moral, uma vez que este país está mergulhado num mar de corrupção e o povo brasileiro não acredita na sua classe política, que é quem de fato comanda os nossos destinos. E para agravar ainda mais um quadro de incertezas, os dois outros poderes da república, os poderes Executivo e Judiciário também não gozam da confiança do povo brasileiro.     

A desesperança, o pessimismo e a desilusão acabam criando um caldo de cultura que contribui ainda mais para o agravamento de uma situação que a cada dia que passa se apresenta mais desesperadora. Com este país convivendo com mais de 33 milhões de brasileiros passando fome. Sem que o estado brasileiro consiga combater a fome e uma violência institucionalizada. Uma crise na segurança pública que permite que o estado paralelo cresça cada vez mais e o estado oficial se sinta impotente para restabelecer a ordem.  

No comando do país, nós não temos um estadista, mas um político que faz qualquer negócio para permanecer no cargo, mesmo contra a vontade da maioria expressiva da sociedade brasileira, segundo as últimas pesquisas. O presidente Bolsonaro é o principal responsável pelo agravamento de uma onda de crises que ameaçam paralisar o país.

Tudo depende de nos

Da construção de uma sociedade solidária e fraterna. Da construção de uma nação séria, justa e digna. Da construção de um país com oportunidades iguais para todos. Da construção de um mundo sem guerra, sem conflitos e onde a paz reine.

Tudo depende de nós

Da edificação de um lar com bases sólidas e onde o amor prevaleça. Da formação de uma família bem estruturada, onde os filhos cresçam em amor e sabedoria. Da formação de uma família, onde o respeito, a camaradagem, a reciprocidade e o amor sejam praticados. Da formação de um ambiente onde a harmonia e a concórdia sejam preponderantes

Tudo depende de nós

De um país governado por pessoas sensíveis, responsáveis e comprometidas com justiça social. Pela escolha de governantes que tenha a exata noção da responsabilidade do que seja ser um governante que trabalha em busca do bem comum. Das nossas escolhas e decisões políticas

Tudo depende de nós

Da eliminação dos políticos corruptos e corruptores da vida pública. Pela escolha de políticos sérios, humanistas e altruístas

Tudo depende de nós

Da proteção do nosso planeta, para torná-lo mais respirável e que ele assegure um futuro melhor para as futuras gerações.

Tudo existe dentro de nós!

Os bons e os maus sentimentos. A fé, a esperança, a confiança, o entusiasmo, a paixão, a crença, a compaixão, a piedade, o amor, o prazer, a felicidade, o desejo e o calor humano. Mas, tudo depende da forma como elaboramos, cultivamos e trabalhamos esses sentimentos internamente. Quando cultivamos bons sentimentos e emoções positivas nada dará errado em nossas vidas. É tudo uma questão de como alimentamos, nutrimos e representamos esses sentimentos internamente. Tudo existe dentro de nós: é só uma questão de querer. Sentimentos maus também existe, dentro de nós.

"O medo nada mais é que um sentimento de insegurança. E como combatê-lo? Com segurança. O apego se combate com renúncia e a aversão combatemos com empatia. Reflita sobre isso!" 

Pensamentos do dia:

Os ingredientes da paz são o amor e o pão. Só que o pão vem antes, porque saco vazio não fica de pé e é impossível amar com o estomago vazio. A fome é má conselheira”. (Tomazia Arouche)

O ato de ontem (11) da leitura da Carta Pela Democracia no largo de São Francisco na capital paulista, me lembrou os comícios pelas diretas em 1983/84. Eu que comandei o primeiro comício suprapartidário pelas diretas em Porto Velho, capital do estado de Rondônia, me emocionei bastante! A democracia não pode sucumbir à interesses outros que não sejam os interesses da maioria.

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