terça-feira, 27 de setembro de 2016

O homem acaba sendo uma vítima das suas escolhas erradas e espertezas


O governo do presidente da república Michel Temer, como se não bastasse só as manifestações que vem ocorrendo em todo o país, contra o seu mandato, que a oposição considera ilegítimo, porque, segundo os seus adversários, o seu partido é corresponsável pelas crises que provocaram o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, os seus ministros não lhe favorece.  

Logo nos primeiros dias do governo provisório de Temer, esse governo sofreu duas baixas. A primeira baixa foi do ministro do Planejamento Romero Jucá, provocada pelas denúncias do ex-senador e ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado que gravou conversas comprometedoras entre ele e Jucá. A segunda baixa foi a do ministro da Transparência, Fabiano Silveira, provocada por motivos idênticos.

Após a efetivação de Temer na presidência da república, os ministros Geddel Vieira Lima (ministro Chefe da Secretaria de governo) e Alexandre Moraes (ministro da Justiça), andaram falando demais e como isso, criaram sérios embaraços para um governo que está tendo que conviver diariamente com protestos que pedem Fora Temer.

O ministro Geddel Vieira Lima que se manifestou recentemente contra a punição para quem praticou caixa dois em campanhas eleitorais e Alexandre Moraes que ao discursar num comício em Ribeirão Preto no interior do estado de São Paulo, criaram sérios embaraços ao governo Temer. Primeiro porque se posicionou a favor de uma questão que o país abomina e o segundo, porque deixou transparecer que tem acesso a informações privilegiadas da Operação Lava Jato. O que convenhamos não passou de uma brava desse ministro.

O governo Temer está encurralado, preso nas cordas e sem nenhuma condição de reagir contra as crises política, econômica e a sua enorme impopularidade.

Não custa nada insistir na tese de que só um grande Pacto Social poderá salvar o Brasil do precipício. Na beira do precipício ele já está, bastando só um empurrãozinho para que este país mergulhe numa crise que exigirá uma intervenção das Forças Armadas.

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