O PMDB do presidente da república Michel Temer, o
principal responsável pelo impeachment
da ex-presidenta Dilma Rousseff, tudo indica, terá um destino semelhante ao do
Partido dos Trabalhadores (PT) que caiu em desgraça ao se envolver em rumorosos
casos de corrupção, com destaque para o Mensalão e o Petrolão.
O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) que
teve participação nos dois escândalos citados acima, com a prisão do
ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, do ex-governador do estado do
Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e o pedido de prisão feito pelo procurador-geral
da república (PGR), Rodrigo Janot, da cúpula do PMDB, leia-se o ex-senador José
Sarney, o presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador
Romero Jucá (PMDB-RR) e Eduardo Cunha, lá atrás no mês de junho deste ano, nos
leva a crer que o PMDB também cairá em desgraça, assim com o seu ex-aliado e
sócio em alguns negócios. Negócio nada republicanos como tem demonstrado a
Operação Lava-Jato.
As prisões dos peemedebistas Cunha e Sérgio Cabral, dois
políticos muito influentes e tidos como grandes lideranças do PMDB nacional,
fatalmente irá contaminar o governo de Michel Temer que em menos de 15 dias de
governo foi obrigado a se livrar dos ministros Romero Jucá
(Planejamento),
Fabiano Silveira (Transparência) e Henrique Eduardo Alves (Turismo). Depois da
queda dos primeiros ministros, dos 22 titulares de pastas com status de
ministério, há oito (um terço ou 36,3% do total de ministros) com citação na
Lava Jato, seja menção em delações premiadas, seja em inquéritos ou na chamada
“lista da Odebrecht”.
O PMDB não tem moral suficiente para permanecer no
governo.
Por Anthony-Isaac
Silvestre de Sacy Souza
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