Só uma pessoa desonesta é capaz de isentar o PMDB da
tragédia que se abateu sobre este país. Não há nenhum exagero em afirmar que o
PMDB é corresponsável por todas as crises que estão instaladas no país. Não é à
toa que o partido do presidente Michel Temer, desde o começo da Nova República,
quando não participa diretamente do governo de plantão, apoia esse governo.
Sob os governos Dilma Rousseff, o PMDB não só participou diretamente
dos dois governos do Partido dos Trabalhadores (PT), com a vice-presidência da
república, como também com um número expressivo de ministros, sete no total, no
segundo governo e mais de três mil cargos no segundo e terceiro escalões.
Como maior partido brasileiro, o PMDB sempre se impôs aos
governos FHC, Lula e Dilma, chantageando os governantes e praticando a política
do toma lá dá cá e do é dando que se recebe.
As reformas que o governo Temer está tentando aprovar, a
ex-presidente Dilma Rousseff não conseguiu fazer, porque o PMDB nos bastidores
tramava contra o governo do qual era sócio para se apropriar do poder como
poder de fato e de direito.
O presidente Temer ao ser entrevistado pelo jornalista
Roberto D`Avila da Globo news, classificou a Operação Carne Fraca como sendo um espetáculo midiático, o que só ele e a
sua equipe e os jornalistas a serviço do governo concordam. Nenhum governante
num país sério, em nome da garantia de bons negócios no mercado interno e
externo, critica uma ação da sua polícia que investigou a pratica de crimes inomináveis
contra consumidores internos e externos. Crimes de lesa humanidade.
O presidente Temer que disputa com ex-presidenta Dilma
Rousseff, o primeiro lugar em impopularidade, faria melhor se evitasse emitir
opiniões fatos que o povo brasileiro conhece tão bem quanto ele. O que Temer
fala, via de regra, não agrada ao povo brasileiro.
O PMDB continua sendo o maior problema brasileiro, porque
ele domina e controla os governos desde o fim do regime militar.
A propósito, a participação de Temer nesse programa pode
ser classificada como um show de sem cerimônia.
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