Como as máquinas estão substituindo o ser humano nas
linhas de montagem, nas indústrias, no comercio e na atividade rural, o emprego
humano vai desaparecendo e como consequência do fim do emprego formal, a tendência
é não termos mais aposentadoria através da previdência social.
A rotatividade no emprego e a dificuldade do pretendente a
um emprego de se reinserir no mercado de trabalho é muito grande, daí a
perspectiva do trabalhador da iniciativa privada nunca se aposentar por tempo
de serviço.
A rotatividade no emprego é outro complicador para que o
trabalhador se aposente. A rotatividade no mercado de trabalho é a substituição de um
empregado por outro no mesmo posto de trabalho. No Brasil, as empresas têm
total liberdade para contratar e demitir a qualquer momento sem precisar apresentar
nenhuma explicação ao trabalhador. Desde que pague os custos da rescisão do
contrato de trabalho.
E com a automação
agressiva da atividade laboral, o trabalho humano corre um sério risco. Carl Frey, pesquisador da Universidade
de Oxford que estudou a ascensão de trabalho automatizado, ganhou as manchetes
quando previu que a automação colocaria até 47% de empregos americanos em
"alto risco". A escassez de emprego e a exigência cada vez maior da atualização
do trabalhador em competências digitais
dificultam a reinserção do trabalhador desempregado num mercado de trabalho cada
vez mais reduzido e extremamente exigente.
Com a drástica redução do mercado de trabalho, o Instituto Nacional de Seguridade
Social (INSS) deixa de arrecadar e o aumento do déficit desse instituto inviabilizará
completamente a aposentadoria pelo INSS.
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