O Brasil é reconhecidamente um país de políticos ladinos e
sagazes. A história da política brasileira está repleta de políticos que
ganharam notoriedade, por conseguirem protagonizar e sobreviver aos mais
rumorosos escândalos, como por exemplo, o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em março de 1998, Paulo Maluf foram condenado à perda dos seus
direitos políticos, acusado de improbidade administrativa. Maluf responde a
ações penais relacionadas a desvios cometidos quando era prefeito de São Paulo.
São várias as obras suspeitas nesses casos, entre elas, a construção da Avenida
Água Espraiada (hoje, Avenida Jornalista Roberto Marinho), que, acredita-se,
causou um prejuízo de 1 bilhão de dólares aos cofres públicos.
Após a era petista no poder ser enterrada com o
impeachment de Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula terá de lidar com alguns
cadáveres insepultos. Além de ter se tornado réu e indiciado no Petrolão, Lula
agora será investigado pelo ressurreto mensalão. O ex-presidente foi acusado na
delação do ex-senador Delcídio do Amaral de ter feito parte de um esquema
armado para comprar o silêncio do empresário Marcos Valério, operador do
esquema de subornos descoberto em 2005.
Em 2016, um novo capítulo da crise política no Brasil virou notícia em sites internacionais, após o depoimento do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, de que o presidente Michel Temer e o ministro Geddel Vieira Lima estariam envolvidos em tráfico de influências.
Mesmo diante de sérias acusações e evidencias, o presidente da república Michel Temer ainda se arvora de paladino da moral e da ética e se insurge contra os seus acusadores. O mesmo pode ser dito do ex-presidente Lula que assim como Temer, está acusado de envolvimento com malfeitos.
Temer e Lula “fingem-se de vivos” para aparentar uma tranquilidade e uma autoconfiança que reside apenas na aparência.
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