Costuma-se dizer no Brasil, que a gratidão é um sentimento
brasileiro que nos foi transmitido pelo judaísmo-cristão, que se caracteriza por
um conjunto de crenças e tradições herdadas pelos cristãos.
Nossos sentimentos, nossas condutas, nossas ações e nossos
comportamentos são modelados pelo meio e condições em que vivemos (família,
classe e grupo social, escola, religião, trabalho, circunstâncias políticas e
sociedade).
Se somos pessoas eternamente gratas, servis, extremamente
humildes e via de regra, movidas pelo sentimento de gratidão, isso se deve à
nossa formação judaico-cristã. “Bem-aventurados os humildes e gratos de espírito, porque deles é o reino dos
céus” (Mateus: 5-32).
Dito isso, vamos ao que se
propõe este texto, que é dar um exemplo de um ato de gratidão ao que recorro ao
blogueiro Josias de Souza, que atribui a atitude
do ministro do STF Alexandre Moraes, relator do processo de limitação do foro
privilegiado de sentar-se em cima desse processo e impedir que ele avance. Um
ato que segundo o jornalista Josias de Souza, deve-se ao fato de os maiores
beneficiados pelo atraso do andamento desse processo, serem pessoas que contribuíram
de certo modo para que Alexandre de Moraes virasse ministro, como o próprio presidente
da república, os ministros Moreira Franco, Eliseu Padilha e Geddel Vieira Lima.
Três deles ainda mantidos nos seus respectivos cargos, por serem protegidos
pelo benefício da prerrogativa de foro.
O que foi dito acima, explica
o fato de que sempre que nos referimos aos ministros do STF, classificá-los
como ministros desse ou daquele presidente. O que sugere que o ministro escolhido
e nomeado pelo presidente da vez, sempre lhe será grato e propenso a retribuir o
ato de generosidade e bondade.
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