segunda-feira, 10 de julho de 2017

Renan Calheiros desembarcou foi cedo



Renan Calheiros sobre o impeachment da presidenta Dilma Rousseff: “É claro que foi um erro. A ideia de que todos os problemas se resolveriam com o afastamento dela foi uma estratégia do Eduardo Cunha para governar sob as costas do Michel”.

O que já estava muito difícil para o presidente da república Michel Temer, poderá se complicar ainda mais, com a ida do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) para a oposição.

O senador e ex-líder do PMDB no Senado, ao afirmar que o presidente Temer é um covarde, queimou as pontes que o ligavam ao governo do PMDB, do qual é um dos seus principais membros. Renan Calheiros, que por muitos anos fez parte da cúpula do maior partido brasileiro.  

Fragilizado dentro do seu próprio partido e sob a ameaça de não se reeleger em 2018, Renan Calheiros passou a se posicionar como um defensor das causas do povo brasileiro; como no combate à aprovação das reformas trabalhista e previdenciária; numa tentativa de criar um ambiente favorável ao seu projeto de reeleição. O que segundo analistas e jornalistas políticos se apresenta neste momento como sendo muito difícil.

O senador Renan Calheiros nunca viveu um momento tão difícil na sua carreira política como no Ano da Graça de 2017, mas com esse gesto de abandono da “barca furada”, esse político alagoano poderá ainda se salvar de um desastre iminente, como sugerem as pesquisas de opinião pública do seu estado. Com essa sua nova postura, tenta se reaproximar do Partido dos Trabalhadores (PT) e de Lula em particular. Lula que ainda é um mito na região Nordeste com força política suficiente para eleger deputados e senadores.   

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