Renan Calheiros sobre
o impeachment da presidenta Dilma
Rousseff: “É claro que foi um erro. A
ideia de que todos os problemas se resolveriam com o afastamento dela foi uma
estratégia do Eduardo Cunha para governar sob as costas do Michel”.
O que já estava muito difícil para o presidente da
república Michel Temer, poderá se complicar ainda mais, com a ida do senador
Renan Calheiros (PMDB-AL) para a oposição.
O senador e ex-líder do PMDB no Senado, ao afirmar que o
presidente Temer é um covarde, queimou as pontes que o ligavam ao governo do
PMDB, do qual é um dos seus principais membros. Renan Calheiros, que por muitos
anos fez parte da cúpula do maior partido brasileiro.
Fragilizado dentro do seu próprio partido e sob a ameaça
de não se reeleger em 2018, Renan Calheiros passou a se posicionar como um
defensor das causas do povo brasileiro; como no combate à aprovação das
reformas trabalhista e previdenciária; numa tentativa de criar um ambiente
favorável ao seu projeto de reeleição. O que segundo analistas e jornalistas
políticos se apresenta neste momento como sendo muito difícil.
O senador Renan Calheiros nunca viveu um momento tão
difícil na sua carreira política como no Ano
da Graça de 2017, mas com esse gesto de abandono da “barca furada”, esse
político alagoano poderá ainda se salvar de um desastre iminente, como sugerem
as pesquisas de opinião pública do seu estado. Com essa sua nova postura, tenta
se reaproximar do Partido dos Trabalhadores (PT) e de Lula em particular. Lula
que ainda é um mito na região Nordeste com força política suficiente para eleger
deputados e senadores.
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