O empresário João Vicente Claudino (JVC), que já tentou
uma vez se eleger governador do estado do Piauí e não conseguiu, poderá atingir
o seu grande objetivo, sendo candidato a vice-governador na chapa encabeçada
por Wellington Dias na campanha eleitoral de 2018 e que caso o governador do
Partido dos Trabalhadores (PT) seja reeleito, dependendo do relacionamento do
governador com o seu vice, o petista poderá sair candidato ao Senado em 2022 e
apoiar a candidatura do seu vice-governador ao governo do estado do Piauí, como
já aconteceu em 2010, quando Wellington Dias renunciou ao seu mandato para
candidatar-se ao Senado e apoiou a candidatura de Wilson Martins.
Uma eventual chapa formada por Wellington Dias e João
Vicente Claudino para disputar a sucessão estadual em 2018, tem tudo para ser
coroada de pleno êxito, porque juntará num mesmo palanque, o “trabalho”
representado pelo governador e o “capital” representado por um dos herdeiros do
grupo Claudino. Capital e trabalho, duas forças antagônicas, cuja união acabou
dando certo nas duas eleições de Luís Inácio Lula da Silva e José Alencar para
a presidência da república em 2002 e 2006.
Com a eleição da chapa Lula-José Alencar, a oposição entre
capital e trabalho acabou desaparecendo do mapa político nacional e desfez em
nosso país a dicotomia esquerda-direita.
Uma chapa formada por Wellington Dias e João Vicente
Claudino é praticamente imbatível, porque não existe no nosso horizonte
político, nomes com densidade e capilaridade política para enfrentar esses dois
nomes.
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