Isto aqui
não é uma pátria é um ajuntamento, um amontoado de pessoas submetidas a uma
elite perversa e cruel que nunca pensa no bem estar social, mas exclusivamente
nos seus próprios interesses e negócios. Entenda-se por elite, as nossas
classes dirigente e política.
Nas
últimas três décadas, este país foi escandalosamente roubado por políticos e
gestores das nossas maiores empresas, numa sucessão de escândalos monstruosos,
tendo início com o escândalo do Mensalão e seguido pelo Petrolão; escândalos
esses dos quais participaram membros dos governos Lula, Dilma, Temer e
políticos de todos os grandes partidos.
Enquanto
o país é assaltado por políticos e pelos quadros dirigentes das nossas
principais empresas estatais, o povo fica mais vulnerável, miserável e
abandonado.
O então procurador-geral
da República, Antônio Fernando Souza, concluiu que o esquema do mensalão era
operado por uma sofisticada organização criminosa, comandada pelo PT. Em
denúncia enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador apontou o
ex-ministro José Dirceu como o chefe do organograma delituoso e mais três
ex-dirigentes petistas: José Genoino, Delúbio Soares e Sílvio Pereira, como
integrantes do núcleo principal da quadrilha. Ao todo, foram denunciadas à
Justiça 40 pessoas, entre políticos e empresários.
Para o
ex-procurador-geral da república Roberto Gurgel, o Petrolão é mais amplo e mais
sofisticado do que o Mensalão, mais conhecido como ação 470, não passa de
ser a ponta de um iceberg da
corrupção. Uma corrupção que não começou sob os governos Lula, mas que remonta
ao império e até mesmo à chegada da família real ao Brasil.
Este dia 7 de setembro
que deveria ser comemorado com muita festa e jubilo, só as pessoas alienadas e
que de alguma forma estão levando vantagem no governo do presidente Temer
sentem motivos para comemorar esta data. Ocorre que os pobres que são usados
costumeiramente como massa de manobra e claque pelo sistema, estão cada vez
mais pobres, miseráveis e desprotegidos.
Uma nação que convive com
índices alarmantes de violência (assaltos e assassinatos), com quase 15 milhões
de desempregados e serviços de saúde e educação que se nivelam com os países da
África subsaariana não tem motivos para repito: falsa alegria ou alegria
enfermiça.

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