quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

A fiscalização do transporte escolar é obrigatória





O transporte escolar deve ser fiscalizado periodicamente, ou seja, no início do ano letivo e no início do segundo semestre; de preferência sem aviso prévio, para que as prefeituras não tenham tempo para maquiar a realidade.

Essa fiscalização é necessária e muito importante, porque ela poderá evitar tragédias envolvendo crianças, que para estudar tem que se deslocar de uma localidade para outra, usando um meio de transporte, que em tese deveria ser seguro e confiável. Um transporte que é realizado por ônibus e vans. Em alguns municípios do Brasil profundo e nos grotões, ainda acontece de estudantes usarem carros com carrocerias, sem nenhum tipo de proteção.

Na fiscalização que é feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), o Ministério Público Estadual (MPE) e que deveria ser feita também por uma comissão de vereadores, alguns itens não podem deixar de ser observados, como: a existência de extintor de incêndio, as condições dos pneus, equipamentos de sinalização, a habilitação do condutor de veículo e a idade do veículo. 

Esse tipo de fiscalização não é levado a sério, sobretudo na região Nordeste, onde tudo acontece de forma precária, ou seja, sem a preocupação de parte do poder público de modo a garantir a segurança das pessoas e consequentemente poupar vidas.

Não custa nada repetir que uma das atribuições do Poder Legislativo, leia-se vereadores e deputados estaduais e federais é fiscalizar as ações do governo e produzir leis que são do interesse da população.

Uma fiscalização surpresa realizada pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) flagrou diversos problemas com o transporte escolar de cidades da região de Sorocaba (SP).

Em Capela do Alto, a fiscalização identificou situações como cinto quebrado, estofamento do banco rasgado, interior do ônibus danificado, veículo com mais de 10 anos, sem extintor e nem faixa amarela indicando ser de transporte escolar, entre outros problemas.

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