Embora o governo do capitão Jair Messias Bolsonaro comece cercado
de muitas dúvidas e com quase 50% da população brasileira vendo com reserva o
futuro desse governo e do país, é inegável que a eleição de 8 de outubro
representa um marco na nossa história política - pela renovação no Congresso
Nacional e o fim de muitas carreiras políticas que representavam o atraso, o
vício e o profissionalismo da política brasileira.
Veja quem
foi defenestrado da política nacional em 2018: No Acre, o senador Jorge Viana não
se reelegeu e o seu irmão, o governador Sebastião Viana não se candidatou a nenhum
cargo; em Alagoas, o ex-governador Ronaldo Lessa e o senador Benedito de Lira;
no Amapá, o senador Capiberibe; no Amazonas, a senadora Vanessa Grazziotin e os
ex-governadores Alfredo Nascimento e Amazonino Mendes; na Bahia, o ex-ministro
Jutahy Junior e os deputados Benito Gama e José Carlos Aleluia; no Ceará, os senadores
Eunício Oliveira e Inácio Arruda; em Brasília, o ex-senador Cristovam Buarque e
o atual governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg; no Espírito Santo,
os senadores Magno Malta e Ricardo Ferraço; em Goiás, o ex-senador Marconi
Perillo e a senadora Lúcia Vânia; em Mato Grosso, o governador Pedro Taques; em
Minas, a ex-presidenta Dilma Rousseff e o senador Anastásia; no Paraná, o
senador Roberto Requião e o ex-governador Beto Richa; em Pernambuco, o senador
Armando Monteiro e o ex-ministro Mendonça Filho; no Piauí, o deputado Heráclito
Fortes e o ex-governador Wilson Martins; no Rio de Janeiro, o ex-prefeito César
Maia, os deputados federais Miro Teixeira, Chico Alencar e o senador Lindbergh
Farias; no Rio Grande do Norte, os senadores João Agripino e Garibaldi Filho; no
Rio Grande do Sul, o ex-senador José Fogaça; em São Paulo, o ex-senador Eduardo
Suplicy (vereador pela cidade de São Paulo); em Rondônia, o senador Waldir
Raupp; em Roraima, o senador Romero Jucá e no Maranhão o senador Edson Lobão, o
deputado federal e ex-ministro do meio Ambiente Zequinha Sarney e a
ex-governadora Roseana Sarney.
De uma
lapada só, como se diz na gíria, o eleitor brasileiro mandou para a
aposentadoria e para o ostracismo políticos que envelheceram na política e que durante
décadas reinaram soberanamente nos seus respectivos estados e no poder central
da república. Um dos nomes mais emblemáticos desse acerto de contas do eleitor
brasileiro com as raposas da política nacional, é o do senador Romero Jucá, um
tipo de donatário da Capitania Hereditária de Roraima.
O Brasil
mudou muito com as eleições de 2018. Se para melhor ou pior, isso só o tempo
dirá!
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