quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Leitura dinâmica

A prefeitura do município de Anísio de Abreu, município piauiense localizado no semiárido deste estado fará no próximo dia 30, às 09 horas, a abertura de processo licitatório para a remoção de camada vegetal e replantio de grama no Estádio Milton Ferreira de Oliveira, na zona urbana da cidade. O valor previsto de pagamento da licitação é de R$ 94.734,52 mil, segundo consta na planilha orçamentária. Essa iniciativa do prefeito do município de Anísio de Abreu seria elogiável se esse município não padecesse de anualmente de uma grande estiagem o que obriga o governo federal a socorrer a população anisiense com o abastecimento d’água através de carros pipas. E esse prefeito tem o desplante de promover uma licitação para o plantio de grama num estádio de futebol. A grama que para se manter viva e verde, necessita de muita água. Água falta, sobretudo aos oradores da zona rural. Esse prefeito merece ser cassado, porque se revelou uma pessoa insensível e despreparado para administrar. O município de Anísio de Abreu não produz nem chuchu. Leia o que diz o Wikipédia sobre a economia desse município piauiense: A principal fonte da Economia Local é Agricultura Familiar, seguida de profissionais da Educação, funcionários públicos, Aposentados (Beneficiários do INSS).

Filhos do presidente assumem protagonismo

Como um enviado especial de seu pai à capital dos Estados Unidos, o deputado reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou nesta segunda-feira que a mudança da embaixada do Brasil em Israel para Jerusalém é “uma questão de quando” e não de “se”. Eduardo Bolsonaro, o filho, atropela o Itamaraty e fala em nome do pai. Pelo comportamento da família Bolsonaro, eles agem como se o Brasil fosse uma propriedade particular da família. Bolsonaro ainda nem assumiu o governo e os seus filhos já pousam como os filhos do presidente. Só falta combinar com os russos, como costuma-se dizer quando alguém se manifesta sobre determinado assunto sem consultar àqueles que realmente respondem pelo órgão ou são autorizados a fazê-lo. Os filhos de presidentes, via de regra, costumam funcionar como complicadores do governo do seu genitor. Convém lembrar que Bolsonaro é um ex-militar e que há mais de 30 anos está fora da caserna e que os seus filhos não são militares – e que as Forças Armadas como instituição existem para manter a ordem e não para obedecer as ordens dos filhos do presidente de plantão.

 O programa Mais Médicos foi uma grande de Dilma

Os médicos cubanos que vieram ao Brasil a convite da ex-presidente Dilma Rousseff para interiorizar a assistência médica aos pobres que habitam os Grotões e o Brasil Profundo, lá onde o médico brasileiro não quer trabalhar, antes mesmo de retornarem todos ao seu país, já fazem uma grande falta, porque as pessoas mais humildes que antes da criação do Mais Médicos eram desassistidas completamente pelo sistema de saúde pública e que agora voltam as suas condições anteriores. A maioria expressiva dos médicos brasileiros, muitos formados em universidades públicas ou através de financiamentos patrocinados pelo governo federal não querem trabalhar no interior. O governo federal deve impor como condição para quem deseja ter acesso ao FIÉS a obrigatoriedade de após a conclusão do curso, o novo médico deve trabalhar para o governo por pelo menos três anos.          

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