“Aprender a pensar e a
pensar com lógica é como sair das trevas e vencer a escuridão.” (Tomazia Arouche)
A maioria do povo brasileiro não sabe pensar. Pensar que significa
submeter-se ao processo de um raciocínio lógico; exercer a capacidade de
julgamento, dedução, concepção e reflexão. Quem pensa de maneira lógica,
diferentemente dos prisioneiros do Mito da Caverna de Platão - que tomam sombras
por realidade, elimina da sua vida crenças e preconceitos.
Um dos prisioneiros, inconformado com a condição em que se
encontra, decide por abandonar a caverna e descobrir o mundo exterior. Esse
prisioneiro que resolve fugir da prisão, pode ser visto como o filósofo que
pensa a sua realidade, que não se conforma com a sua realidade e a realidade das
outras pessoas e do mundo, e ao pensar ele liberta a si e as pessoas que vivem
presa ao mundo das sombras, das crenças, dos preconceitos e da ignorância.
Todos os homens podem adotar atitudes filosóficas - que começam
pela indagação, por se perguntar o que é
(uma coisa, um valor, uma ideia, um comportamento) como é (uma coisa, uma ideia, um valor, um comportamento) por que é (uma coisa, uma ideia, um
valor, um comportamento)? A atitude
filosófica inicia-se com essas indagações e o espanto sobre o mundo que nos
rodeia.
O ser humano que pensa desenvolve raciocínios lógicos, desenvolve
uma consciência crítica ou senso crítico, o que lhe permite ver tudo com
clareza e não se deixar levar por suposições, superstições e crenças duvidosas.
E o que vem a ser a crítica? A crítica é uma palavra de origem grega e possui
três sentidos principais: 1) capacidade para julgar, discernir e decidir
corretamente; 2) Fazer um exame racional de todas as coisas sem preconceito e
sem prejulgamento; 3) A atividade de examinar, avaliar detalhadamente e com uma
visão sistêmica e global uma ideia ou coisa, um valor, um costume, um
comportamento, uma obra artística ou científica.
Através do pensar lógico, objetivo e com clareza é possível ao
homem conhecer e aprender sobre os seus direitos e deveres numa sociedade. O
homem que não pensa o seu existir no mundo é um ser manipulável, sem
personalidade própria, via de regra, um escravo das circunstâncias.
Siga os blogs Diário do Homem Americano e Dom Severino no Twitter, no Face book e no Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário