segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Nós precisamos aprender a pensar com lógica


Aprender a pensar e a pensar com lógica é como sair das trevas e vencer a escuridão.” (Tomazia Arouche)

A maioria do povo brasileiro não sabe pensar. Pensar que significa submeter-se ao processo de um raciocínio lógico; exercer a capacidade de julgamento, dedução, concepção e reflexão. Quem pensa de maneira lógica, diferentemente dos prisioneiros do Mito da Caverna de Platão - que tomam sombras por realidade, elimina da sua vida crenças e preconceitos.

Um dos prisioneiros, inconformado com a condição em que se encontra, decide por abandonar a caverna e descobrir o mundo exterior. Esse prisioneiro que resolve fugir da prisão, pode ser visto como o filósofo que pensa a sua realidade, que não se conforma com a sua realidade e a realidade das outras pessoas e do mundo, e ao pensar ele liberta a si e as pessoas que vivem presa ao mundo das sombras, das crenças, dos preconceitos e da ignorância.

Todos os homens podem adotar atitudes filosóficas - que começam pela indagação, por se perguntar o que é (uma coisa, um valor, uma ideia, um comportamento) como é (uma coisa, uma ideia, um valor, um comportamento) por que é (uma coisa, uma ideia, um valor, um comportamento)?  A atitude filosófica inicia-se com essas indagações e o espanto sobre o mundo que nos rodeia.       

O ser humano que pensa desenvolve raciocínios lógicos, desenvolve uma consciência crítica ou senso crítico, o que lhe permite ver tudo com clareza e não se deixar levar por suposições, superstições e crenças duvidosas. E o que vem a ser a crítica? A crítica é uma palavra de origem grega e possui três sentidos principais: 1) capacidade para julgar, discernir e decidir corretamente; 2) Fazer um exame racional de todas as coisas sem preconceito e sem prejulgamento; 3) A atividade de examinar, avaliar detalhadamente e com uma visão sistêmica e global uma ideia ou coisa, um valor, um costume, um comportamento, uma obra artística ou científica.

Através do pensar lógico, objetivo e com clareza é possível ao homem conhecer e aprender sobre os seus direitos e deveres numa sociedade. O homem que não pensa o seu existir no mundo é um ser manipulável, sem personalidade própria, via de regra, um escravo das circunstâncias.   


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