domingo, 2 de dezembro de 2018

Delírio, fantasia ou insegurança?


“A religião é a mais perversa invenção do homem, porque foi inventada pelos poderosos para subjugá-lo, para submete-lo aos seus caprichos e vontades, além é claro, de despersonalizá-lo. O medo que é o mais poderoso instrumento de convencimento e conversão usado pelas religiões monoteístas torna o homem medroso, temente a tudo, sem vontade própria, sem capacidade para desenvolver um pensamento lógico; preso às crenças, preconceitos e coisas que não fazem sentido algum. Essa coisa da existência do sobrenatural e da vida após à morte - são coisas inventadas e criadas para justificar a existência de um deus que faz parte de uma obra de ficção. A religião submete o homem às mentiras inventadas e constantes na Bíblia, a começar pelo livro de Genesis que aborda a criação do mundo em sete dias. Qualquer pessoa minimamente inteligente que leia a Bíblia com uma visão crítica, logo conclui que as histórias bíblicas não se sustentam e que são de uma narrativa pobre e que só a fé justifica a crença em histórias incompreensíveis e completamente sem nexo. A religião só faz sentido para as pessoas fragilizadas, incultas e com baixa ou nenhuma escolaridade. Que deus é esse que permite que os seus filhos “amados” padeçam de fome, frio, doenças as mais cruéis e da violência do homem contra o próprio homem? Só um deus masoquista permite aos seus filhos pobres sofrerem o flagelo da seca impiedosa, da falta de moradia, do desemprego e da desassistência médica. Numa palavra, a religião só vale conforto. Essa é a sua maior virtude. A religião nos tempos atuais é um grande nicho de mercado.” (Tomazia Arouche)

“Adão e Eva podiam não pecar, pois foram criados livres, mas preferiram o vício à virtude. Assim pode-se pedir-lhes prestação de contas. Até mesmo fazê-los pagar. E Deus não deixa de fazê-lo, condenando-os, eles e seus descendentes, ao pudor, à vergonha, ao trabalho, ao parto com dor, ao sofrimento, ao envelhecimento, à submissão das mulheres aos homens, à dificuldade e toda intersubjetividade a assexuada.” (Michel Onfrey


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