domingo, 21 de abril de 2019

Economia mundial desacelera e o Brasil segue a tendência


A Alemanha voltou a rever em baixa as previsões de crescimento para 2019, um sinal de alarme para o governo de Angela Merkel. A chanceler apela aos parceiros econômicos para deixarem de se repousar nos resultados dos anos dourados da última década.

O ministro da economia, Peter Altmaier, desdramatiza embora reconheça que é preciso estimular o crescimento: "Esperamos um crescimento econômico lento, mas sólido. Estamos convencidos de que esse crescimento continuará este ano, mas não é suficiente para refletir as necessidades de uma economia moderna e eficiente. Devemos, portanto, falar sobre a forma como podemos estimular e reforçar esse crescimento, para além do nível normal ". 

A economia alemã foi afetada pela seca de 2018 que atingiu o setor estratégico da química, e pelas novas normas europeias antipoluição que recaíram sobre o setor automóvel.

A economia inglesa mergulhada o caos do Brexit, vem apresentando um crescimento pífio, com a taxa de crescimento, mais baixa desde 1975. Este cenário explica-se pela perda de dinamismo do lado do consumo naquela que é a quinta maior economia do mundo e pela flexibilidade das leis laborais. 

Por outro lado, no quadro dos indicadores a longo prazo, os investimentos em tecnologia e equipamentos caíram acentuadamente em relação a 2018.

Nesse cenário de desaceleração da economia mundial, o Brasil não tem melhor sorte, uma vez que o desemprego formal gira em torno de 13 milhões de trabalhadores sem emprego e desesperançados de que voltem ao mercado de trabalho formal.

O ministro da Economia Paulo Guedes investiu todas as suas fichas na reforma previdenciária, como sendo capaz de resolver no país o problema do desemprego estrutural que independe de qualquer tipo de reforma, seja ela previdenciária, reforma tributária ou até mesmo política, porque ela se dá em função da elevada utilização da mecanização e da automatização da indústria que reduz os postos de trabalho.   

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