Uma nação é definida pelo
conjunto de características culturais, tradições, língua, costumes, entre
outros fatores, que formam uma identidade pela qual os indivíduos se
identificam e se sentem partes de um mesmo grupo. Já um país é uma designação
geográfica. Que tanto pode ser uma nação como um ajuntamento, como muito bem representou
este país o poeta Affonso Romano de
Sant'Anna no seu consagrado poema: Que
país é este?
''O que
desejamos é um País de oportunidades e igualdade de oportunidades para todos.''
Já foi dito em algum momento que
“o que a humanidade possui de mais belo e enriquecedor é a diversidade”. Temos
um universo de diversidades: de ideias, culturas, crenças, e até de riqueza.
Entretanto diversidade não deve servir para respaldar a desigualdade. Por este
motivo é que a igualdade de oportunidades deve ser um tema a ser debatido por
todos os segmentos da sociedade, tendo em vista a prática oposta ocorrida ao
longo dos séculos, em que negros, idosos, mulheres, pessoas com limitações
físicas, mentais e até por orientação sexual, são tratados à margem e vistas
como menos capazes.
Mas, a igualdade de oportunidades,
que é o que propomos, deve ser encabeçada pela educação, com pobres e ricos
tendo acesso ao mesmo modelo de educação, para que diminua o fosso que separa
ricos e pobres – num país marcado pela desigualdade econômica e social.
É necessário garantir acesso e as
mesmas oportunidades, seja de natureza social, gênero ou raça. Não importa. A
igualdade de oportunidade tem de ser garantida pelo estado brasileiro, porque
só políticas de estado e não de governo podem eliminar fossos sociais e
econômicos que separam brasileiros.
Políticas de ações afirmativas,
também fazem parte de um elenco de medidas que podem serem vistas como
igualdades e oportunidades para todas as raças, todos os gêneros, todas as
culturas e crenças.
Neste país desigual, os ricos têm
acesso a uma educação digna dos países ricos, enquanto que a educação ministrada
aos pobres não ajuda, não contribui para que os pobres possam ascender economicamente
e socialmente. Nas escolas particulares, onde os filhos dos ricos estudam, os
alunos têm acesso as novas tecnologias, ensino de uma segunda e até terceira língua
e cidadania, como por exemplo, a escola Lumiar
na cidade de São Paulo, um modelo de escola que forma cidadãos e desperta no
aluno o interesse pela ciência, pela pesquisa e fundamentalmente, para sua
autonomia, como ser pensante e individual.
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