quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Só com educação de qualidade para todos é que faremos deste país uma nação


Uma nação é definida pelo conjunto de características culturais, tradições, língua, costumes, entre outros fatores, que formam uma identidade pela qual os indivíduos se identificam e se sentem partes de um mesmo grupo. Já um país é uma designação geográfica. Que tanto pode ser uma nação como um ajuntamento, como muito bem representou este país o poeta Affonso Romano de Sant'Anna no seu consagrado poema: Que país é este?

''O que desejamos é um País de oportunidades e igualdade de oportunidades para todos.''

Já foi dito em algum momento que “o que a humanidade possui de mais belo e enriquecedor é a diversidade”. Temos um universo de diversidades: de ideias, culturas, crenças, e até de riqueza. Entretanto diversidade não deve servir para respaldar a desigualdade. Por este motivo é que a igualdade de oportunidades deve ser um tema a ser debatido por todos os segmentos da sociedade, tendo em vista a prática oposta ocorrida ao longo dos séculos, em que negros, idosos, mulheres, pessoas com limitações físicas, mentais e até por orientação sexual, são tratados à margem e vistas como menos capazes.

Mas, a igualdade de oportunidades, que é o que propomos, deve ser encabeçada pela educação, com pobres e ricos tendo acesso ao mesmo modelo de educação, para que diminua o fosso que separa ricos e pobres – num país marcado pela desigualdade econômica e social.

É necessário garantir acesso e as mesmas oportunidades, seja de natureza social, gênero ou raça. Não importa. A igualdade de oportunidade tem de ser garantida pelo estado brasileiro, porque só políticas de estado e não de governo podem eliminar fossos sociais e econômicos que separam brasileiros. 

Políticas de ações afirmativas, também fazem parte de um elenco de medidas que podem serem vistas como igualdades e oportunidades para todas as raças, todos os gêneros, todas as culturas e crenças. 

Neste país desigual, os ricos têm acesso a uma educação digna dos países ricos, enquanto que a educação ministrada aos pobres não ajuda, não contribui para que os pobres possam ascender economicamente e socialmente. Nas escolas particulares, onde os filhos dos ricos estudam, os alunos têm acesso as novas tecnologias, ensino de uma segunda e até terceira língua e cidadania, como por exemplo, a escola Lumiar na cidade de São Paulo, um modelo de escola que forma cidadãos e desperta no aluno o interesse pela ciência, pela pesquisa e fundamentalmente, para sua autonomia, como ser pensante e individual.

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