As
mulheres já são maioria nas universidades brasileiras e no serviço público, mas
elas avançam agressivamente sobre um terreno que durante décadas foi sempre
dominado pelos homens: o setor privado
Para que o nosso leitor compreenda o início desse
movimento, vamos a um pouco de história: A Marcha sobre Versalhes, também conhecida
como Marcha das Mulheres a Versalhes, Jornadas de
Outubro ou Marcha de Outubro, foi um dos mais significativos
acontecimentos no primeiro ano da Revolução
Francesa. O evento teve
início entre mulheres dos mercados de Paris que, na manhã de 5 de outubro de 1789,
protestavam contra o alto preço e a escassez do pão. As manifestantes rapidamente se
uniram aos revolucionários que exigiam reformas políticas liberais.
Foi a partir desse movimento e
engajamento da mulher na luta por mais direitos civis que tudo começou no que
diz respeito ao início da luta da mulher pela sua emancipação política.
A primeira onda revolucionária da
mulher se refere principalmente ao sufrágio feminino, movimento que ganhou
força no século XIX e início do XX. A segunda onda se refere às ideias e ações
associadas com os movimentos de liberação feminina iniciados na década de 1960, que lutavam pela
igualdade legal e social para as mulheres.
A terceira onda do feminismo começou
no início da década de
1990, como uma resposta às supostas
falhas da segunda
onda, e também como uma retaliação a
iniciativas e movimentos criados pela segunda onda. A terceira onda do feminino
vem priorizando outras frentes de lutas, como o avanço sobre terrenos que
sempre foi dominado pelos homens, assim como, o mundo político, o mundo
universitário e o campo laboral.
No campo político podemos destacar
os avanços significativos das mulheres na União Europeia, onde as mulheres
ocupam lugares importantes e de destaque. Nas universidades, no Brasil, por
exemplo, as mulheres, já são maioria. No mundo do trabalho corporativo que
exige muito mais o esforço intelectual, as mulheres estão avançando muito, seja
no trabalho ou no comando das grandes corporações, sobretudo na Europa e nos
Estados Unidos da América, onde as mulheres já se aparecem no comando de
grandes empresas, Ursula Burns a CEO da Xerox.
No Brasil, a revolução feminina,
ainda engatinha, mas já é possível notarmos avanços significativos e
relevantes. Sob os governos Lula e Dilma Rousseff se verificou o maior avanço
da mulher na luta por sua emancipação.
O movimento feminista lidera o processo de emancipação feminina em todo
o mundo e a cada ano esse movimento cresce em importância e relevância.
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