quinta-feira, 21 de novembro de 2019

A revolução feminina em marcha


As mulheres já são maioria nas universidades brasileiras e no serviço público, mas elas avançam agressivamente sobre um terreno que durante décadas foi sempre dominado pelos homens: o setor privado

Para que o nosso leitor compreenda o início desse movimento, vamos a um pouco de história: Marcha sobre Versalhes, também conhecida como Marcha das Mulheres a Versalhes, Jornadas de Outubro ou Marcha de Outubro, foi um dos mais significativos acontecimentos no primeiro ano da Revolução Francesa. O evento teve início entre mulheres dos mercados de Paris que, na manhã de 5 de outubro de 1789, protestavam contra o alto preço e a escassez do pão. As manifestantes rapidamente se uniram aos revolucionários que exigiam reformas políticas liberais.

Foi a partir desse movimento e engajamento da mulher na luta por mais direitos civis que tudo começou no que diz respeito ao início da luta da mulher pela sua emancipação política.


A primeira onda revolucionária da mulher se refere principalmente ao sufrágio feminino, movimento que ganhou força no século XIX e início do XX. A segunda onda se refere às ideias e ações associadas com os movimentos de liberação feminina iniciados na década de 1960, que lutavam pela igualdade legal e social para as mulheres.

terceira onda do feminismo começou no início da década de 1990, como uma resposta às supostas falhas da segunda onda, e também como uma retaliação a iniciativas e movimentos criados pela segunda onda. A terceira onda do feminino vem priorizando outras frentes de lutas, como o avanço sobre terrenos que sempre foi dominado pelos homens, assim como, o mundo político, o mundo universitário e o campo laboral.  

No campo político podemos destacar os avanços significativos das mulheres na União Europeia, onde as mulheres ocupam lugares importantes e de destaque. Nas universidades, no Brasil, por exemplo, as mulheres, já são maioria. No mundo do trabalho corporativo que exige muito mais o esforço intelectual, as mulheres estão avançando muito, seja no trabalho ou no comando das grandes corporações, sobretudo na Europa e nos Estados Unidos da América, onde as mulheres já se aparecem no comando de grandes empresas, Ursula Burns a CEO da Xerox.

No Brasil, a revolução feminina, ainda engatinha, mas já é possível notarmos avanços significativos e relevantes. Sob os governos Lula e Dilma Rousseff se verificou o maior avanço da mulher na luta por sua emancipação.

O movimento feminista lidera o processo de emancipação feminina em todo o mundo e a cada ano esse movimento cresce em importância e relevância.

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