quinta-feira, 5 de agosto de 2021

O governo Bolsonaro está vivendo os estertores

 

O senador Ciro Nogueira assumiu uma tarefa hercúlea que é defender um governo que respira através de aparelhos. Um governo, cujo presidente da república, já se indispôs com meio mundo e só é apoiado por um grupo de fanáticos, pessoas mal resolvidas que veem nas diatribes do seu mito, algo com o qual elas se identificam.

Qualquer analista e jornalista político comprometido com a verdade, admite que o governo Bolsonaro está vivendo os seus estertores. Não por culpa exclusiva da pandemia que já ceifou a vida de mais de meio milhão mil de brasileiros, mas, por culpa dos atos inconsequentes de um presidente que não obedece a liturgia do cargo que ocupa e que não consegue ter uma boa convivência com os outros poderes e até países.

O novo Ministro Chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, por mais expertise política que tenha acumulado em quase 30 anos de vida pública não conseguirá reverter uma situação que se apresenta extremamente grave, porque o seu chefe não consegue se submeter as regras democráticas, por mais que se esforce.

Com uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no calcanhar do governo, uma crise econômica que já consumiu mais de 50 milhões de empregos formais e informais, uma enorme crise sanitária provocada pela maior pandemia da história, entreveros com a Suprema Corte e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e quase duas centenas de pedidos do impedimento do presidente da república na Câmara Federal, não há como negar que o governo Bolsonaro dificilmente conseguirá sobreviver a todos esses problemas. Para resolver todos esses problemas e salvar um governo moribundo, só um super-homem seria capaz de fazê-lo. O que Ciro Nogueira, definitivamente não é!   

A situação do presidente da república, Jair Messias Bolsonaro só não é mais complicada, porque o presidente conseguiu aparelhar a Procuradoria Geral da República (PGR) e a Polícia Federal (PF) ao escolher pessoas com disponibilidade para servir mais ao presidente do que a própria nação brasileira. 

A saúde do presidente da república, Jair Messias Bolsonaro que se apresenta bastante frágil pelo grande número de internações hospitalares que já foi submetido num espaço de quase três anos, não lhe favorece. 

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