quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Moro deverá prometer um governo de ruptura com o atraso

 

O Brasil para se reencontrar com o seu verdadeiro destino que é o de ser uma nação rica, próspera e confiável aos olhos do mundo considerado desenvolvido e civilizado, precisa passa por um processo de ruptura com tudo aquilo que representa o atraso, o subdesenvolvimento, a fome, a miséria e a imoralidade.

Mas, para que isso aconteça verdadeiramente é preciso que tenhamos um governante comprometido com a reconstrução do país e a mudança de mentalidade do político brasileiro. Uma mudança política que passa necessariamente pelo fim da política do toma lá dá cá e do é dando que se recebe. Uma política introduzida no país com a institucionalização do presidencialismo de coalizão. O conceito presidencialismo de coalizão é um termo característico da política e ciência política brasileira desenvolvido pelo cientista político Sérgio de Abranches.

Promover uma ruptura capaz de recolocar o Brasil nos trilhos da moralidade, do crescimento e do desenvolvimento não é uma tarefa fácil, bem sabemos, porque a cultura do toma lá dá cá e do é dando que se recebe está enraizada na sociedade brasileira e ela se verifica em todos os setores da nossa sociedade, principalmente nos três poderes e funciona de forma horizontal, ou seja, de cima para baixo e de baixo para cima.

O momento para mexer nessa velha e carcomida estrutura política e administrativa brasileira é o momento seguinte a posse do novo governante, quando o presidente do alto dos seus milhões de votos que lhe foram conferidos pelo eleitor, ainda pode com toda a autoridade que lhe confere o cargo falar grosso e dizer ao que veio, sem grandes concessões, sem ceder ao máximo e negociar só em termos republicanos.  

Moro é o político com o perfil para promover essa ruptura na vida nacional, uma ruptura necessária e urgente, porque o seu passado de magistrado que ousou moralizar este país, através da Operação Lava Jato, recomenda, mas para que Sérgio Moro tenha a autoridade suficiente para promover as mudanças que este país está a exigir, ele precisa introduzir no seu Plano de Governo uma proposta que contemple o fim da reeleição. O fim da reeleição o libertará do compromisso de ter de fazer acordos e negócios com o fito de reeleger-se.

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