O
Brasil para se reencontrar com o seu verdadeiro destino que é o de ser uma
nação rica, próspera e confiável aos olhos do mundo considerado desenvolvido e
civilizado, precisa passa por um processo de ruptura com tudo aquilo que
representa o atraso, o subdesenvolvimento, a fome, a miséria e a imoralidade.
Mas, para que isso
aconteça verdadeiramente é preciso que tenhamos um governante comprometido com
a reconstrução do país e a mudança de mentalidade do político brasileiro. Uma
mudança política que passa necessariamente pelo fim da política do toma lá dá
cá e do é dando que se recebe. Uma política introduzida no país com a
institucionalização do presidencialismo de coalizão. O conceito presidencialismo
de coalizão é um termo característico da política e ciência política brasileira
desenvolvido pelo cientista político Sérgio de Abranches.
Promover uma ruptura
capaz de recolocar o Brasil nos trilhos da moralidade, do crescimento e do
desenvolvimento não é uma tarefa fácil, bem sabemos, porque a cultura do toma
lá dá cá e do é dando que se recebe está enraizada na sociedade brasileira e
ela se verifica em todos os setores da nossa sociedade, principalmente nos três
poderes e funciona de forma horizontal, ou seja, de cima para baixo e de baixo
para cima.
O momento para mexer
nessa velha e carcomida estrutura política e administrativa brasileira é o
momento seguinte a posse do novo governante, quando o presidente do alto dos
seus milhões de votos que lhe foram conferidos pelo eleitor, ainda pode com
toda a autoridade que lhe confere o cargo falar grosso e dizer ao que veio, sem
grandes concessões, sem ceder ao máximo e negociar só em termos republicanos.
Moro é o político com
o perfil para promover essa ruptura na vida nacional, uma ruptura necessária e
urgente, porque o seu passado de magistrado que ousou moralizar este país,
através da Operação Lava Jato, recomenda, mas para que Sérgio Moro tenha a
autoridade suficiente para promover as mudanças que este país está a exigir,
ele precisa introduzir no seu Plano de Governo uma proposta que contemple o fim
da reeleição. O fim da reeleição o libertará do compromisso de ter de fazer
acordos e negócios com o fito de reeleger-se.
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