quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

O Piauí precisa mudar, mas não de qualquer jeito

O Piauí precisa mudar, mas não é de qualquer jeito. Como mudou o Brasil ao eleger Jair Messias Bolsonaro que prometeu mundos e fundos ao povo brasileiro no hospital, porque Bolsonaro sequer fez campanha para se eleger presidente da república usando palanque físico ou eletrônico, bastou apenas ele se fazer de vítima de um insano, de um débil mental que fez este país mergulhar num longo tempo de escuridão e atraso.

Mudar de qualquer jeito significa embarcar numa aventura, como aconteceu em 2018, quando o eleitor responsável pela mudança não soube avaliar bem os nomes colocados como alternativa ao nome apresentado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), como candidato à sucessão presidencial.

Feito este preambulo, introdução, vamos agora ao objeto deste editorial que é a eleição de 2 de outubro no estado do Piauí, quando o eleitor piauiense através do voto popular poderá mudar o seu destino, para melhor é claro, elegendo um político que fuja ao figurino tradicional, ou seja, um político que não seja viciado em política, em poder e que não seja um político profissional e que tenha consciência da importância do cargo que irá ocupar e da esperança que o povo piauiense depositou em suas mãos.   

Mudar de qualquer jeito é o mesmo que trocar seis por meia dúzia, trocar um político tradicional por outro. Mudar de qualquer jeito quer dizer que na hora de votar o eleitor não se dá ao trabalho de estabelecer comparações entre os candidatos que estão na disputa, saber fazer a distinção entre um político sério e comprometido com mudanças que permitam ao povo se libertar dos seus velhos algozes e um político que só quer levar vantagem.

Mudar de qualquer jeito é não saber separar os políticos que envelheceram no poder e nada fizeram para mudar esse estado de coisas, dos políticos com ideias arejadas e revolucionárias.

A mudança para ser efetiva e radical, deve começar pela ruptura com o passado e privilegiar o novo e o velho que se mostrou capaz de se adequar aos novos tempos. 

Mudar o estado do Piauí é um critério que vale, até como uma afirmação da alternância de poder. Não se admite que um partido por melhor que tenha sido o seu desempenho como poder, permaneça por duas ou três décadas no comando de um estado.

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