Como se chama uma pessoa que se acha muito? Uma pessoa afetada, convencida, emproada, esnobe, imodesta, orgulhosa, pretensiosa e vaidosa. Qualquer desses sinônimos e adjetivos se aplicam a figura do prefeito de Teresina, o prefeito Pessoa. Se omito o “doutor” é porque esse senhor sequer tem mestrado em medicina. Chamá-lo de doutor seria uma maneira de puxar o seu saco, o saco de quem temporariamente está no poder. Um jeito de querer agradar. Uma manifestação da nossa cultura judaico-cristã.
O prefeito Pessoa tenta valorizar o seu passe como quem pretende ser aclamado governador do estado do Piauí. Agora, uma pergunta que não quer calar: o que já fez esse senhor como administrador público da capital piauiense que mereça o reconhecimento do povo piauiense e que o credencie a disputar à sucessão estadual? Que saibamos, nenhuma de vulto, nada que justifique a sua pretensão de querer ser convocado pelo seu MDB ou qualquer outro partido para disputar a cadeira hoje ocupada por Wellington Dias.
A propósito, a sua eleição para prefeito de Teresina, deveu-se unicamente ao desgaste do PSDB nesse município, após os tucanos governarem Teresina por mais de três décadas. Devido ao que se convencionou chamar de fadiga de material, um fenômeno de ruptura progressiva de materiais sujeitos a ciclos repetidos de tensão ou deformação.
Ouso afirmar que Teresina perdeu muito ao deixar de eleger o professor Kleber Montezuma, uma pessoa considerada muito antipática, mas, com uma capacidade administrativa inegável. As repetidas vezes que assumiu o cargo de secretário da prefeitura municipal de Teresina, o fez com muita competência, o que acabou tendo o reconhecimento da população teresinense. Montezuma não se elegeu prefeito de Teresina, devido ao cansaço do eleitor desse município, após mais de 30 anos de governança tucana.
Para inflar ainda mais o ego do prefeito Pessoa, eis que ressurge na cena política piauiense, o longevo político, o ex-deputado federal José Francisco Paes Landim que ofereceu o Partido Liberal (PL) ao prefeito Pessoa, como uma opção para lançar-se pré-candidato ao governo do estado.
O Dr. Pessoa ainda nem aprendeu a andar e já quer sair correndo. O prefeito Dr. Pessoa é o clássico Jaboti que foi colocado na árvore. Jabuti em cima da árvore? Ou foi enchente ou foi mão de gente. Foi a mão de Temístocles Sampaio.
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