Os caciques do MDB não querem a pré-candidatura de Simone Tebet
Os caciques do MDB querem matar, a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) à presidência de república, porque essa pré-candidatura contraria os interesses particulares e paroquiais desses que se consideram os donos desse partido. Leia-se: O senador Renan Calheiros (MDB-AL) que pensa usar o bom desempenho de Luís Inácio Lula da Silva, para eleger o seu pimpolho, o ex-governador do estado de Alagoas, Renan Calheiros Filho, senador da república. Já o ex-presidente da república, o sexagenário, José Sarney tem interesses regionais e locais a preservar. Esses dois senhores defendem desde já, uma aliança com o Partido dos Trabalhadores (PT). Pela sua personalidade forte, Simone Tebet que já desafiou Renan Calheiros na disputa pela presidência do Senado, não desistirá do seu projeto político, a não ser que seja vencida na convenção emedebista.
Pastores evangélicos fazem do governo Bolsonaro uma teocracia
Além dos pastores Gilmar Silva Santos e Arilton Moura que segundo alguns prefeitos vendiam facilidades em nome do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, outros pastores, como o carioca Silas Malafaia e Marcos Pereira, tem forte influência no governo Bolsonaro, sem falarmos do agora ministro do STF, André Mendonça, um pastor evangélico radical. A teocracia é um sistema de governo em que o poder político se encontra fundamentado no poder religioso, pela encarnação da divindade no governante, como no Egito dos faraós, ou por sua escolha direta, como nas monarquias absolutistas. Segundo alguns pastores evangélicos das igrejas tradicionais com quem eu tenho conversado, igrejas com a Batista, a Igreja Assembleia de Deus, a Igreja Adventista, a Igreja Metodista, a Igreja Luterana, a igreja Presbiteriana e Deus é Amor, não rezam na cartilha do bolsonarismo. Para esses pastores as seitas neopentecostais não os representam, porque o poder que as denominações religiosas de forte tradição na vida brasileira buscam - é o poder divino. Não o poder de homens que é transitório, efêmero e impermanente.
Mudando de assunto:
Vamos agora de poesia. Uma poesia do poeta gaúcho Mário Quintana
O tempo
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal…
Quando se vê, já terminou o ano…
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado…
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil
das horas…
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo…
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais
voltará.
Moral da poesia! O tempo passa veloz, dado as nossas ansiedades. E o tempo com o seu passar veloz, nos impede de vivenciarmos cada momento, os segundos, as horas, as semanas, os meses e o ano, como deveríamos, ou seja, sem pressa, sem atropelos e sem correria. Devemos usar o tempo que temos e o tempo que nos resta, para nos dedicarmos às pessoas que amamos, que julgamos importante em nossas vidas. O nosso tempo somos nós que fazemos. Nós podemos parar o tempo, na medida em que controlamos as nossas ansiedades. Não exija tanto de si mesmo. Deixe o tempo seguir o seu curso normal.
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