segunda-feira, 25 de julho de 2022

Sintonia Fina

 

O governo lança pacote de bondades para tentar enganar o eleitor besta e despolitizado 

O instituto da reeleição, permite que o presidente da república dispute sua reeleição montado na cadeira da presidência, o que permite ao governante de plantão usar de todos os artifícios para se reeleger. Todos os políticos candidatos à presidência da república, desde a Nova República, prometeram em palanque serem contra a reeleição, mas, após assumirem o poder, ignoraram a promessa e fizeram todos os esforços para que o fim da reeleição não fosse votado no Congresso Nacional. Foi assim com FHC, Lula Dilma e Jair Bolsonaro.

O Partido dos Trabalhadores (PT), hoje lamenta não ter investido no fim da reeleição, porque está sendo vítima do poder que um presidente da república, tem para lançar mão de todos os recursos disponíveis da máquina administrativa para permanecer no poder. Bolsonaro, por exemplo, não tem nenhum pudor em usar de todos os meios para alavancar sua candidatura, mesmo que isso venha a comprometer um seu eventual segundo governo. A exclusão do teto de gastos, por exemplo.

A certeza da herança impede que o herdeiro se anime a fazer sua própria história

Muito tem se discutido sobre a herança. A herança que via de regra, impede que o herdeiro de uma fortuna consiga repetir os feitos de quem lhe deixou muitos bens moveis e imóveis. Raros são os casos de filhos de pais ricos e famosos que repetem o sucesso dos seus progenitores. Neste momento nos ocorre um pensamento que diz: “Pai rico, filho nobre, neto pobre? Educação, a melhor herança”!

A propósito: durante evento de um podcast (que basicamente, é um programa de rádio que pode ser ouvido pela internet a qualquer hora, por meio do celular ou do computador) nos EUA, o ex-jogador da NBA Shaquille O'Neal, dono de uma fortuna estimada em US$ 400 milhões (R$ 2,2 bilhões na cotação atual), afirmou que costuma dizer aos seus seis filhos: "Nós não somos ricos, eu sou rico".

Em declarações que ganharam destaque no Twitter nos últimos dias, quando da participação de "Shaq" no GP de Fórmula 1 dos EUA), esse ex-jogador e atual empresário contou que defende "uma regra" para os filhos: educação.

"Você precisa ter seu diploma, seu mestrado, e se quiser que eu invista em suas empresas, você me apresenta (seu projeto). Mas eu não vou te dar nada", disse, esperando que entre os seus filhos haja "um médico, um farmacêutico, um dono de um fundo de investimento, um advogado, alguém que tenha múltiplos negócios ou que assuma os meus negócios. Mas não vou entregar nada (aos meus filhos), eles terão que merecer".

Muitos pais acabam aleijando, deformando o caráter dos seus próprios filhos ao agirem como pais super protetores, do tipo que cria tantas facilidades aos filhos que acabam impedindo que os mesmos tenham vida própria e “abram caminho ao andar”; aprendam a caminhar sozinhos. Em função dessa superproteção é que são raros os filhos de pessoas ricas e famosas que sequer se aproximam dos feitos extraordinários dos seus pais. Muitos deles acabaram sucumbindo ao sucesso dos seus pais e se transformaram em pessoas eternas dependentes do dinheiro e do sucesso dos seus genitores. Eu poderia citar aqui um sem número de filhos de pessoas ricas e famosas que nem chegaram perto do que foram os seus pais. Os filhos de Roberto, Erasmo Carlos e Bob Dilan, cujos filhos sequer se aproximaram do sucesso dos seus pais.

A educação é a melhor herança. Reflita sobre isso!

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