A estratificação social nos individualiza e nos faz pessoas melhores que outras, mas a natureza existe para fazer essa reparação, ou seja, nos devolver a condição de pessoas iguais, de simples mortais, que embora alguns indivíduos sejam bem situados na vida do ponto de vista econômico, outras nem tanto, mas essa diferença social e econômica não impede o rico e nem o pobre de conviver com os seus dramas diários, com os seus infernos astrais e com as suas tragédias individuais. Em se tratando de dramas pessoais, nesse particular, o pobre, por ignorar a sua condição e por via de regra não ter consciência de o seu existir, leva alguma vantagem sobre os ricos e ou bem situados na vida: é que o pobre sofre as suas tragédias, mas sem problematizá-las, sem que isso se transforme em crises existenciais. .
Os ricos e bem nascidos, esses não conseguem viver plenamente os momentos ditos felizes, por terem sempre uma preocupação a lhes consumir. O pensamento voltado para a criação de um novo negócio, que pode lhe ocorrer em plena madrugada e em meio a uma relação sexual. A família do rico, essa não goza do convívio natural com o seu chefe, por que ele sempre anda apressado. Uma pressa que visa fundamentalmente correr de um lado para o outro à procura de mais lucros, mais crescimento econômico e produtividade. Enquanto o pai rico ou o profissional liberal bem sucedido, corre atrás do prejuízo, como se diz na gíria, as suas famílias sentem e lamentam a sua falta. E para compensar a suas ausências, eles disponibilizam para os seus, carrões, mansões, bons planos de saúde, passeios e outras mordomias dignas das famílias abastadas.
Os medicamentos e os tratamentos que prolongam a vida que só os ricos têm acesso, só fazem alongar e prolongar o tempo de sofrimento, porque com a velhice, as doenças se multiplicam e o sofrimento aumenta. E ninguém venha me dizer, que os velhos são felizes!
Na vida simples, talvez resida mais felicidade do que na vida de nababo. A felicidade do rico é ilusória.
siga no Twitter ao blog Dom Severino ( severino-neto.blogspot.com) @domseverino
Os ricos e bem nascidos, esses não conseguem viver plenamente os momentos ditos felizes, por terem sempre uma preocupação a lhes consumir. O pensamento voltado para a criação de um novo negócio, que pode lhe ocorrer em plena madrugada e em meio a uma relação sexual. A família do rico, essa não goza do convívio natural com o seu chefe, por que ele sempre anda apressado. Uma pressa que visa fundamentalmente correr de um lado para o outro à procura de mais lucros, mais crescimento econômico e produtividade. Enquanto o pai rico ou o profissional liberal bem sucedido, corre atrás do prejuízo, como se diz na gíria, as suas famílias sentem e lamentam a sua falta. E para compensar a suas ausências, eles disponibilizam para os seus, carrões, mansões, bons planos de saúde, passeios e outras mordomias dignas das famílias abastadas.
Os medicamentos e os tratamentos que prolongam a vida que só os ricos têm acesso, só fazem alongar e prolongar o tempo de sofrimento, porque com a velhice, as doenças se multiplicam e o sofrimento aumenta. E ninguém venha me dizer, que os velhos são felizes!
Na vida simples, talvez resida mais felicidade do que na vida de nababo. A felicidade do rico é ilusória.
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