Pesquisas realizadas a 11 meses da eleição presidencial, não
devem preocupar os candidatos de oposição, porque até outubro de 2014, muita
coisa ainda vai acontecer de modo a favorecer tanto à candidatura à reeleição da
presidenta Dilma Rousseff, como aos candidatos que neste momento representam o
espectro oposicionista.
O que os pré-candidatos Aécio Neves e Eduardo Campos
devem fazer, para reverterem um quadro até o presente momento, ainda desfavorável
a ambos os presidenciáveis é elevarem o tom dos seus discursos, elegendo como
prioridade absoluta, mudanças que se fazem extremamente necessária, haja vista,
o fracasso dos sucessivos governos petistas em setores vitais e essenciais,
como logística, infraestrutura, saneamento básico, educação, saúde, segurança
pública e transporte. Esses sete itens apareceram com reivindicações, nas manifestações
do mês de junho.
Com o Partido dos Trabalhadores (PT), já no seu terceiro
mandato consecutivo à frente do governo federal, a presidente Dilma Rousseff,
não tem mais pedir ao povo um quarto mandato, para que ela possa fazer, o que
os três últimos governos deixaram de fazer. A violência, por exemplo, cresceu
tanto sob os três governos petistas, que em estados como Rio de Janeiro, São
Paulo e Bahia, existe um estado paralelo.
Em qualquer pesquisa realizada pelos institutos de
pesquisas Datafolha e IBOPE, em nenhuma delas, o povo brasileiro vai dizer que se
encontra satisfeito com o governo Dilma Rousseff, nessas sete áreas.
Qualquer discurso de mudança por esses sete itens. É esse
o calcanhar de Aquiles de Dilma e do seu partido.
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