A dupla ponto e vírgula
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A palavra que melhor define essa promiscuidade que se
chama coligação, entre o Partido dos Trabalhadores (PT), o PP, PTB e PMDB,
partidos que traíram vergonhosamente a presidenta Dilma Rousseff é indecorosa,
obscena e incompreensível.
Ninguém em sã consciência, até o adversário mais
empedernido do PT, não consegue compreender o comportamento subserviente da
cúpula de um partido, que foi traído por partidos, que por mais de uma década
fizeram parte daquilo que se convencionou chamar de base aliada dos governos
Lula e Dilma, como por exemplo, o PMDB, PP e PTB.
No estado do Piauí, os petistas convivem harmoniosamente
com esses três partidos, como se trair fosse a coisa mais normal na política
nacional. Trair pode até ser normal, mas o ser traído deveria pelo menos ter
amor próprio e se insurgir contra traidores e vira-casacas.
Esse comportamento incompreensível para uns e vexaminoso
para outros de um partido que em determinado momento da vida nacional, encarnou
princípios morais e éticos elevados, talvez explique a decadência moral e ética
que o PT está vivendo.
No PT atual não tem mais lugar para pessoas do quilate de
um Olívio Dutra e Tarso Genro, pessoas que ousam fazer uma autocritica do seu
partido, com o fito de vê-lo retornar às suas origens. O que esses dois
petistas históricos e fundadores não vem conseguindo, porque um partido que
contou, quando da sua fundação, com o apoio de homens como Dom Paulo Evaristo
Arns, Dom Adriano Hipólito e do Dom Pedro Casaldáliga, só para ficar nos mais
representativos, degenerou-se, desvirtuou-se e descaracterizou-se. O PT está
irreconhecível.
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