por Tomazia Arouche
O governo
de Jair Messias Bolsonaro em alguns aspectos imita o governo de triste memória
do ex-presidente da república Michel Temer, o encalacrado. Se Temer fez uma
reforma trabalhista que prometia a redenção do país, o presidente da “Nova
Política”, Bolsonaro tenta aprovar a reforma da previdência, usando como
justificativa a economia de mais de um trilhão de reais. Se a reforma de Temer
foi pífia e não gerou os empregos propalados, a reforma de Bolsonaro vai pelo
mesmo caminho. Uma reforma que só começará a apresentar resultados
satisfatórios daqui a dez anos.
A gravidade
da crise econômica brasileira exige programas econômicos ousados e que reduza o
crescente desemprego no país o curto e médio prazo.
O setor
mais afetado pela crise que o país atravessa, o da indústria da construção
civil, só se recuperará dessa grave crise com grandes investimentos para que
toda sua cadeia produtiva volte a funcionar. Cadeia produtiva é um termo que
engloba todos os segmentos de um complexo processo produtivo. Para construir
uma casa ou um edifício, as empresas investem seu capital para empreender o
negócio, contratam mão-de-obra e adquirem materiais e serviços que são
transformados e montados na obra.
Só
programas ambiciosos e ousados com o Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC), Minha Casa Minha Vida, Luz Para Todos e Água Para Todos do governo
federal são capazes de alavancar o crescimento da economia e como consequência
disso, gerar emprego e renda.
O keynesianismo
uma teoria econômica do começo do século XX, baseada nas ideias do economista
inglês John Maynard Keines, que
defendia a ação do estado na economia com o objetivo de atingir o
pleno emprego, deve ser aplicada em determinado momento, como uma solução para
o esgotamento de um modelo econômico que não avança na direção do crescimento
econômico. O crescimento econômico que como disse certo economista “é assim
como a maré que levanta todos os barcos”.
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