quinta-feira, 18 de julho de 2019

Em dez anos todos nós estaremos mortos


por Tomazia Arouche


O governo de Jair Messias Bolsonaro em alguns aspectos imita o governo de triste memória do ex-presidente da república Michel Temer, o encalacrado. Se Temer fez uma reforma trabalhista que prometia a redenção do país, o presidente da “Nova Política”, Bolsonaro tenta aprovar a reforma da previdência, usando como justificativa a economia de mais de um trilhão de reais. Se a reforma de Temer foi pífia e não gerou os empregos propalados, a reforma de Bolsonaro vai pelo mesmo caminho. Uma reforma que só começará a apresentar resultados satisfatórios daqui a dez anos. 

A gravidade da crise econômica brasileira exige programas econômicos ousados e que reduza o crescente desemprego no país o curto e médio prazo.    

O setor mais afetado pela crise que o país atravessa, o da indústria da construção civil, só se recuperará dessa grave crise com grandes investimentos para que toda sua cadeia produtiva volte a funcionar. Cadeia produtiva é um termo que engloba todos os segmentos de um complexo processo produtivo. Para construir uma casa ou um edifício, as empresas investem seu capital para empreender o negócio, contratam mão-de-obra e adquirem materiais e serviços que são transformados e montados na obra.   

Só programas ambiciosos e ousados com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Minha Casa Minha Vida, Luz Para Todos e Água Para Todos do governo federal são capazes de alavancar o crescimento da economia e como consequência disso, gerar emprego e renda.

O keynesianismo uma teoria econômica do começo do século XX, baseada nas ideias do economista inglês John Maynard Keines, que defendia a ação do estado na economia com o objetivo de atingir o pleno emprego, deve ser aplicada em determinado momento, como uma solução para o esgotamento de um modelo econômico que não avança na direção do crescimento econômico. O crescimento econômico que como disse certo economista “é assim como a maré que levanta todos os barcos”.

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