A recuperação econômica do Brasil será
muita lenta em que pese todo o otimismo do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Um otimismo compreensível.
A lentidão da recuperação da
economia brasileira se dará por motivos os mais variados, a começar pela
desaceleração dos dois maiores motores da economia mundial: os EUA e a China.
Não existe mágica capaz de
resolver o problema da economia brasileira. Simples assim! O problema da
economia brasileira que se agravou substancialmente com a pandemia do novo
coronavírus, para ser resolvido depende fundamentalmente da retomada da
economia mundial. Sem a recuperação econômica da China, dos EUA e da zona do euro,
os nossos principais parceiros, não tem como a economia brasileira se recuperar
no curto e no médio prazo.
Não podemos esquecer que o Brasil
é um país emergente, cuja economia sobrevive da exportação de commodities (matéria
prima), ao contrário das nações ricas que produzem alta tecnologia. O Brasil
vive preso na camisa de força da
dependência de matérias primas: como a soja, o minério ferro, o café, a carne
bovina, o alumínio e o cacau.
Com a queda nas exportações para a
República Popular da China, os EUA e a União Europeia, o saldo da balança comercial
brasileira será negativo, porque como já foi dito acima, o Brasil perdeu
mercados ou sofreu uma redução no pedido de compras.
Numa economia globalizada, nenhuma
economia cresce sem a participação do mercado externo. Para o Brasil voltar a
crescer, primeiro devemos torcer para que a crise sanitária provocada pelo novo
coronavírus passe e a economia global seja reaquecida. O que as nossas
autoridades monetárias podem fazer neste momento é preparar o ambiente de
negócios com as reformas consideradas necessárias.
Por Tomazia Arouche
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