Vira e mexe a discussão sobre a ausência de negros no Superior Tribunal Federal (STF) vem à baila, porque não é crível que um país de maioria negra não se sinta representado na Suprema Corte. A bem da verdade, o negro no Brasil só se destaca mesmo é na Passarela do Samba, nos terreiros de Candomblé, nos blocos afros e no futebol. Quem se der ao trabalho de observar a presença de negros no corpo docente das universidades, nas Forças Armadas no quadro do oficialato, verá que o negro brasileiro continua excluído das forças mais representativas do estado brasileiro. Até mesmo na política, os negros deste país não conseguem se destacar.
Isso reforça a opinião daqueles que afirmam que negro não vota em negro e que o Brasil tem uma dívida histórica com os negros. Uma dívida que começou a ser resgatada com ações afirmativas como Lei de Cotas que tem como objetivo eliminar desigualdades historicamente acumuladas, garantir a igualdade de oportunidades e tratamento, compensar perdas provocadas pela discriminação e marginalização de brasileiros.
Os avanços nesse sentido ainda são tímidos, mas representam um avanço que se espera avançar na velocidade necessária e que permita reduzir o fosso que separa os negros dos brancos neste país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário