A segunda onda do novo coronavírus na Europa é vista com uma realidade à qual nenhum chefe de governo poderá furtar-se.
Num discurso no Parlamento, esta semana, a normalmente contida Ângela Merkel argumentou apaixonadamente a favor de medidas mais rígidas e raramente foi vista em público tão emocionada.
“Pode ser que encerrar o ensino obrigatório seja a coisa errada a fazer, mas talvez possa ser feito online. Isso não é da minha competência. Só quero dizer que se houver muito contato social no Natal, poderá ser o último Natal para muitos avós e teremos sido negligentes. Não deveríamos fazer isso, senhoras e senhores", disse Merkel.
Enquanto isso, no Brasil o presidente da república, Jair Messias, um negacionista juramentado, como dizia o personagem Odorico Paraguaçu, uma criação do dramaturgo baiano, Dias Gomes, não perde uma oportunidade para minimizar os efeitos de um vírus letal e que está perto de fazer 200 mil vítimas fatais.
Não há nenhum exagero em afirmar que o povo brasileiro está em maus lençóis, porque governado uma pessoa que tem se revelado extremamente insensível, egoísta e uma pessoa que parece viver num “mundo paralelo”.
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