O candidato à presidência da Câmara Federal, o deputado federal alagoano Arthur Lira (PP) se apresentou aos petistas como candidato e prometeu aos seguidores de Lula e Zé Dirceu que caso seja eleito, irá trabalhar pelo fim da Operação Lava Jato e da Lei da Ficha-Limpa. Ouçam caros ouvintes, o nível de degradação moral que este país atingiu, com os políticos brasileiros não tendo nenhum pudor em se apresentar como inimigos confessos de dois patrimônios de uma nação que clama por moralidade pública, que são a Operação Lava Jato e a Lei da Ficha-limpa.
Num país minimamente decente, esse senhor não teria o descaramento e o atrevimento de vir a público e fazer propostas cínicas e despudoradas como essas. Mas, como diz o poeta Affonso Romano de Sant`anna no seu consagrado poema “Que país é este? ” Isto aqui não é uma nação - é um ajuntamento e um aviltamento. “Uma coisa é um país, outra um fingimento. Uma coisa é um país, outra um monumento. Uma coisa é um país, outra o aviltamento”.
E pasmem! Caros ouvintes, porque esse senhor tem o aval do presidente da república, pois trata-se de um candidato apoiado pelo presidente Jair Messias Bolsonaro que se ufana de ter assassinado a Operação Lava Jato e fala em alto e bom som que no Brasil não existe mais corrupção. O Brasil do presidente Bolsonaro deve ser uma ficção, porque um dos governadores eleitos na onda do bolsonarismo, acaba de ser afastado do governo do estado do Rio de Janeiro sob várias acusações bem fundamentadas de corrupção. A condenação de Wilson Witzel é a ponta de iceberg da corrupção.
O Brasil não se surpreenderá, caso os petistas resolvam apoiar a candidatura de um político que pode ser considerado um político Ficha-suja, porque o deputado federal Arthur Lira está sendo acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter comandado no seu estado um esquema de rachadinha quando cumpria um mandato de deputado estadual. Segundo denúncia dos procuradores, esse político alagoano movimentou ao menos R$ 9,5 milhões em esquema que desviou R$ 254 milhões dos cofres públicos entre 2001 e 2007. As repercussões do caso no Congresso indicam possíveis prejuízos à candidatura de Lira ao comando da Câmara dos Deputados.
O deputado federal Arthur Lira, procurou os próceres do Partido dos Trabalhadores (PT), segundo o site O Antagonista, porque as suas propostas de acabar com a Operação Lava Jato e a Lei da Ficha-Limpa interessam diretamente aos petistas que não fazem nenhum segredo de que são inimigos mortais da Operação Lava Jato, da Lei da Ficha-Limpa, de Sérgio Moro e que tudo farão para matar essa operação e de destruir a imagem desse ex-juiz federal Sérgio Moro.
Não há nenhuma leviandade em afirmar que a morte da Operação Lava jato, o fim da Lei da Ficha-Suja e o aniquilamento de Sérgio Moro, interessam aos políticos, gestores públicos e empresários (malfeitores) que sempre se locupletaram no poder público.
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